No Result
View All Result
28 de junho de 2025
Paraíba da Gente
  • Início
  • Notícias
  • Política
  • Policial
  • Polêmica
  • Web Rádio
  • Web TV
  • Sobre
  • Contato
  • Login
No Result
View All Result
  • Início
  • Notícias
  • Política
  • Policial
  • Polêmica
  • Web Rádio
  • Web TV
  • Sobre
  • Contato
No Result
View All Result
Paraíba da Gente
No Result
View All Result

Cabaceiras, município mais seco do Brasil, já teve um ambiente muito mais úmido, aponta pesquisa

paraibadagente por paraibadagente
09/12/2024
in Destaques, Notícias
0
Cabaceiras, município mais seco do Brasil, já teve um ambiente muito mais úmido, aponta pesquisa
399
SHARES
2.3k
VIEWS
WhatsAppFacebook

Um estudo conduzido pelo Laboratório de Estudos do Semiárido da Universidade Federal da Paraíba (LAESA/UFPB), por meio do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG) e em colaboração com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste/PR), trouxe evoluções sobre a história ambiental do bioma Caatinga. Com foco nos enclaves úmidos e subúmidos do Cariri Paraibano, partindo da coleta de solos e de vertissolo com 110 cm de profundidade, além de coleta de 130 cm de cambissolo e 1,60 m de glaissolo, todas na Salambaia, Lager do Brava em Boa Vista, o estudo revela importantes dados sobre a evolução paleoambiental e a ocupação humana na região.

Intitulada “Estudos paleoambientais em enclaves úmidos e subúmidos do Cariri Paraibano: Contribuições para a Compreensão do Bioma Caatinga”, a pesquisa foi realizada como tese de doutorado da Christianne Farias Da Fonseca, do Centro De Ciências Exatas E Da Natureza (CCEN) com orientação do professor Bartolomeu Israel do Departamento de Geociência. A pesquisa foi realizada em áreas localizadas nos municípios de Cabaceiras, Boa Vista, São João do Tigre, Congo e Monteiro, sob a influência do Planalto da Borborema. Esses locais destacam-se por abrigar espécies típicas de ambientes úmidos, em meio ao bioma semiárido.

Os pesquisadores analisaram os solos e vegetação de sete locais utilizando métodos multiproxies [abordagens científicas que combinam diferentes tipos de indicadores ou “proxies” ambientais para reconstituir condições passadas de um ecossistema], incluindo análise de isótopos estáveis de carbono (18C) e nitrogênio (15N) [mudanças na vegetação e no ciclo de nutrientes], carbono orgânico total, datação por 14C da matéria orgânica do solo e análise de fitólitos [são pequenas partículas de sílica – dióxido de silício – que se formam no interior de células de plantas].

Os resultados indicaram que, há cerca de 8.200 anos atrás, o Lajedo da Salambaia, em Cabaceiras, apresentava condições significativamente mais úmidas. Fitólitos queimados associados a plantas alimentares, pinturas rupestres e sítios arqueológicos sugerem ocupação humana no Holoceno Inferior e Médio, especialmente no Lajedo da Salambaia e na Serra da Paula.

“A gente encontrou partículas de sílica com coloração âmbar na lagoa da Craibeira, na fazenda Salambaia, e isso condiz que essas partículas passaram por temperaturas acima de 600 graus, e esses fitólitos são de famílias botânicas que são indicativos de base alimentar indígena”, ressaltou a pesquisadora Christianne.

Para o orientador, a importância de preservar os enclaves úmidos e subúmidos é importante na biodiversidade. Esses ambientes são cruciais para a recarga hídrica e a convivência sustentável no semiárido, e  investigar a evolução ambiental em área de influência da Província da Borborema, no Cariri Oriental e na porção Centro-Ocidental para fins de caracterização dos solos e reconstituição paleoambiental.

“A importância principal de preservar essas áreas está relacionada à presença de água, presença de solos mais úmidos e também à própria biodiversidade, que já está muito alterada em toda a caatinga”, disse o orientador.

Ascom UFPB

Previous Post

Homem mata mulher asfixiada com travesseiro após saber de traição

Next Post

Influencers do “Tigrinho” usavam notas falsas para simular riqueza

Next Post
Influencers do “Tigrinho” usavam notas falsas para simular riqueza

Influencers do “Tigrinho” usavam notas falsas para simular riqueza

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Paraíba da Gente

© 2025 Paraíba da gente - Monteiro - PB .

  • Início
  • Sobre
  • Contato

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • Início
  • Notícias
  • Política
  • Policial
  • Polêmica
  • Rádio
  • Contato
  • Sobre
  • Login

© 2025 Paraíba da gente - Monteiro - PB .