O vice-prefeito eleito de Senhora de Oliveira (MG) foi preso apenas 48 horas após o fim da apuração das urnas por descumprir medida protetiva de urgência contra a ex-companheira, de 44 anos. Ele acabou enquadrado na Lei Maria da Penha. Na terça-feira (8/10), após a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) ser acionada, Nelito Gonçalves Heleno (PL) foi encaminhado ao sistema prisional.
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp MG) informou que Nelito foi encaminhado ao Presídio de Conselheiro Lafaiete, na quarta-feira (9/10). O vice-prefeito passou por audiência de custódia no mesmo dia.
Nelito tinha um mandado de prisão em aberto, e teve a prisão preventiva convertida em flagrante.
Segundo dados do processo, o advogado de Nelito entrou com pedido de “juntada de petição de petição” — anexação e uma petição aos autos, na qual é registrado um pedido ao juiz. A reportagem entrou em contato com a defesa, porém, até a publicação desta reportagem, não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestações.
A chapa de Nelito com o prefeito eleito, Ricardo (PL), contabilizou 2.541 votos, e ganhou no 1º turno as eleições municipais, com percentual de 50,38%. Antes das eleições de 2024, Nelito havia sido eleito quatro vezes como vereador da cidade. A reportagem também entrou em contato com o Partido Liberal (PL), mas não obteve respostas.
Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Nelito declarou ser divorciado e ter ensino fundamental incompleto. Ainda durante a candidatura, ele declarou R$ 124 mil em bens, sendo dividos em dois carros: um Fiat Uno 1990, avaliado em R$ 4 mil, e um caminhão Mercedes Benz 2007, avaliado em R$ 120 mil.
Metrópoles
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