Política

Prazo para convenções chega ao fim e partidos definem presidenciáveis; conheça os candidatos

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    Encerrou nesta sexta feira (5) o prazo para os partidos reunirem seus filiados em convenções partidárias e definirem os candidatos e coligações para as eleições de 2022 . Ao todo, 12 siglas e federações aprovaram candidatos para disputar a Presidência da República.

    O calendário estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) previa o período entre 20 de julho e 5 de agosto para a realização das convenções. Segundo o TSE, somente candidatos aprovados nestas reuniões podem concorrer às eleições.

    Após a convenção, os partidos ficam aptos a registrar a candidatura no Tribunal Superior Eleitoral, último passo para a oficialização do candidato. O prazo para isso se encerra em 15 de agosto. Até lá, as siglas podem retirar as candidaturas desde que os filiados do partido tenham dado permissão à executiva para discutir esses assuntos.

    Um exemplo desse movimento ocorreu na última quinta (4), quando o Avante e o então candidato do partido a presidente, André Janones, retiraram a candidatura e decidiram por integrar a coligação da chapa Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB).

    Somente quatro partidos registraram candidaturas até a noite desta sexta: Felipe d’Avila (Novo), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (Pros) e Sofia Manzano (PCB).

    Coligações

    Durante as convenções nacionais, os partidos também definem as coligações que consistem na união de dois ou mais partidos e possibilita às legendas, entre outros pontos, um incremento no tempo de propaganda gratuita na TV e no rádio, além de mais recursos no fundo eleitoral. Diferentemente da federação, a coligação pode ser desfeita ao final do pleito.

    O prazo-limite para a apresentação do registro das coligações também termina no próximo dia 15. Até lá, as siglas podem alterar as alianças firmadas.

    Confira a seguir a lista de presidenciáveis e os apoios confirmados pelos partidos:

    O ex-ministro da Fazenda e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes foi confirmado pelo PDT no dia 20 de julho, primeiro dia de convenções. Ele vai disputar o Palácio do Planalto pela quarta vez.

    Ciro não conquistou partidos aliados e nesta sexta anunciou a vice-prefeita de Salvador (BA), Ana Paula Matos, como candidata a vice-presidente.

    Eymael

    Pelo Democracia Cristã, José Maria Eymael disputará a Presidência pela sexta vez. A candidatura foi confirmada na última terça (2). O partido não recebeu propostas para coligações. O candidato a vice-presidente, segundo assessoria de imprensa da sigla, será João Barbosa Bravo.

    Felipe d’Avila

    Partido Novo oficializou no dia 30 de julho a candidatura de Felipe d’Avila à Presidência. O deputado federal Tiago Mitraud (Novo-MG) irá ocupar a vaga de vice. Com a chapa inteiramente formada por membros da sigla, o Novo não terá alianças. A candidatura foi registrada no TSE no último dia 3.

    Jair Bolsonaro
    Walter Braga Netto.

    O PL faz parte da coligação chamada “Pelo bem do Brasil”, composta também pelos partidos PP e Republicanos. Com isso, Bolsonaro deve ter o segundo maior tempo de propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV.

    Léo Péricles
    União Popular lança candidatura de Leonardo Péricles à Presidência
    União Popular lança candidatura de Leonardo Péricles à Presidência

    O Unidade Popular (UP) escolheu o presidente da sigla, Léo Péricles, para disputar a primeira eleição presidencial do partido. Samara Martins será a candidata a vice-presidente. O UP não terá aliados. A candidatura foi registrada no TSE no último dia 3.

    Lula

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi confirmado como candidato a presidente pela federação partidária Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV) no dia 21 de julho.

    O candidato a vice-presidente será o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB). A chapa terá o maior tempo de propaganda em rádio e TV.

    A candidatura de Lula conta com o maior número de partidos aliados, são eles: PSB, Solidariedade, Avante, Agir e as federações “Brasil da Esperança” ( PT/PC do B/PV) e PSOL/Rede.

    Os apoios do Avante e do Agir foram conquistados na última quarta (4), após o deputado federal André Janones (Avante-MG) desistir da candidatura a presidente.

    Lula terá ainda o apoio informal do PCO. Em convenção, o partido decidiu que fará campanha “crítica com programa próprio” em favor do petista, embora rejeite a escolha de Alckmin como vice.

    Pablo Marçal

    O Pros confirmou, em convenção partidária, a candidatura do influenciador Pablo Marçal à Presidência no dia 31 de julho.

    A chapa foi registrada no TSE no último dia 1º, com Fátima Pérola Neggra como candidata a vice-presidente.

    No entanto, o comando do partido sofreu alterações após a convenção partidária. Em março, o então presidente da sigla Eurípedes Júnior foi afastado por decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) em razão de suposto desvio de recursos. Com isso, o partido passou a ser comandado por Marcus Holanda, que apoia a candidatura de Pablo Marçal.

    Durante a convenção que confirmou a candidatura de Pablo Marçal, Holanda ocupava a presidência do partido. Mas, cerca de oito horas depois, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Jorge Mussi devolveu a presidência da sigla a Eurípedes Júnior até que o Tribunal de Justiça do DF termine de julgar o caso.

    Nesta quarta, três dias após retomar o controle do Pros, Eurípedes Júnior anunciou que convocará uma nova convenção nacional do partido para referendar apoio formal à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa à Presidência da República, já no primeiro turno.

    Após indicar que apoiaria a candidatura de Jair Bolsonaro à reeleição, o PTB anunciou no dia 1º de agosto a escolha de Roberto Jefferson como candidato à Presidência.

    Jefferson está em prisão domiciliar desde janeiro deste ano por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é investigado no inquérito que apura a organização e funcionamento de milícias digitais.

    Sem aliados, Kelmon Luís da Silva Souza será o candidato a vice-presidente da República.

    Simone Tebet

    MDB e federação PSDB e Cidadania oficializam candidatura de Simone Tebet à Presidência da República.

    A senadora Simone Tebet (MS) foi oficializada, no dia 27 de julho, pelo MDB como candidata à Presidência. Simone será apoiada pela coligação “Brasil para Todos”, composta pelo MDB, Podemos e pela federação partidária PSDB-Cidadania.

    A chapa terá a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) como candidata a vice-presidente. A campanha de Simone espera que com o arco de alianças consiga ter o terceiro maior tempo de propaganda eleitoral gratuita.

    Sofia Manzano

    Sem partidos aliados, o PCB oficializou a candidatura de Sofia Manzano à Presidência. Antônio Alves será o candidato a vice-presidente. A chapa foi registrada no TSE no último dia 1º.

    Soraya Thronicke

    A última candidatura a ser anunciada foi a da senadora Soraya Thronicke (MS), escolhida como candidata do União Brasil ao Planalto nesta sexta (5). Em uma chapa pura, o União escolheu o economista Marcos Cintra como candidato a vice-presidente. O partido deve ter o quarto maior tempo de TV e rádio.

    Vera Lúcia

    No dia 31 de julho, o PSTU oficializou a segunda candidatura de Vera Lúcia à Presidência. Sem aliados, o partido escolheu a indígena Raquel Tremembé como candidata a vice.

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