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Bolsonaro ‘só conhece ódio’, diz Lula ao citar ataques ao STF e indulto a Daniel Silveira

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    O pré-candidato do PT à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse na tarde deste sábado (30) que Jair Bolsonaro (PL) “só conhece o ódio” ao comentar hostilidades do presidente com o Supremo Tribunal Federal. A fala ocorreu durante encontro com mulheres na Brasilândia, zona norte da cidade de São Paulo.

    Ao falar da necessidade de o Brasil ter um presidente capaz que “converse com o mundo inteiro”, como Estados Unidos, China e Argentina, o petista disse que “nós temos um Zé Ninguém que não conversa com ninguém, que só sabe levantar 5h da manhã para contar mentiras”.

    “Um homem que não conhece a palavra solidariedade, um homem que não conhece a palavra afeto, um homem que não conhece a palavra amor, um homem que não conhece a palavra cultura, um homem que não conhece a palavra educação, ele só conhece ódio, ódio, ódio e ódio”, afirmou.

    Na sequência, o ex-presidente citou o indulto dado por Bolsonaro ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo STF a cumprir 8 anos e 9 meses de prisão por incentivar atos antidemocráticos e ataques a ministros do Supremo.

    Nesta sexta-feira (29), o presidente disse que não quis “peitar” o Supremo com a decisão, mas considerou a pena exagerada. Em evento no Palácio do Planalto dois dias antes, Bolsonaro sugeriu que militares façam uma contagem paralela dos votos nas eleições, que é feita pelo TSE – Tribunal cuja presidência é exercida por ministros do STF.

    “Ele, agora, resolveu brigar com a Suprema Corte. Está cheio de menino de 17, 18, 19, 20 anos que foram presos, nem se sabe os crimes que cometeram, não têm advogado porque não podem pagar. E esse presidente, em vez de visitar uma cadeia e dar indulto a quem merece indulto, ele resolveu dar indulto para um amigo seu que tinha cometido a barbaridade de ofender a Suprema Corte”, disse Lula.

    Sem citar Bolsonaro e Silveira, dois ministros do Supremo criticaram ações antidemocráticas: Alexandre de Moraes declarou que “liberdade de expressão não é liberdade de agressão”, em São Paulo, e Luiz Edson Fachin disse que quem está “interessado na democracia não incita desobediência”, em evento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.

    Fonte: g1

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