Depois que o Tribunal Superior colombiano liberou o aborto, forçando o país a permitir o assassinato de bebês em ventre materno até 24 semanas, o presidente do país, Ivan Duque, e outros líderes políticos reagiram com indignação.
Segundo Duque, a decisão do Tribunal é hedionda por descriminalizar abortos em bebês viáveis e não nascidos. Até agora, a Colômbia protegeu o direito à vida de bebês não nascidos na maioria das circunstâncias. Permitindo abortos apenas em casos de estupro e incesto ou ameaças à vida da mãe.
“Essa situação não pode se transformar em aborto na Colômbia tornando-se um mecanismo contraceptivo. Temos que abordar essa discussão no órgão que realmente compete, que é o Congresso da República”, disse o presidente.
Segundo Life News, outros líderes políticos colombianos também têm se manifestado contra a decisão provocada por uma série de ações judiciais de grupos pró-aborto, emitida na segunda-feira.
“A decisão sobre o aborto viola o direito à vida dos não nascidos, os mais indefesos. Nós, colombianos, que respeitamos a vida desde a concepção, buscaremos através de um referendo para endireitar o que o Tribunal Constitucional fez hoje”, escreveu a senadora María del Rosario Guerra.
Além disso, a legisladora pró-vida, senadora Paola Holguin, criticou o tribunal por legalizar o “assassinato” de uma criança indefesa, alegando que o aborto não é nada diferente do assassinato de um ser indefeso por sua mãe no útero; que vai contra o direito fundamental à vida, no artigo 11 da Constituição Nacional.
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