Uma família de Campo Grande viveu momentos de dor e indignação após a morte de Luciana Gomes Pinheiro, de 51 anos, suposta vítima de erro médico, segundo relatos de sua filha, Patrícia Mayara Gomes Pinheiro. O caso ocorreu no Hospital Alfredo Abraão, especializado em tratamento oncológico.
De acordo com Patrícia, a mãe passou por uma biópsia minimamente invasiva, considerada um procedimento simples, para retirada de um tecido suspeito de ser maligno. Luciana deu entrada 22 de julho desse ano e recebeu alta no dia seguinte à cirurgia, mas passou a apresentar sinais de complicações graves.
“Voltei ao hospital pedindo um ultrassom porque minha mãe estava passando muito mal. Não foi feito. Deram medicação e liberaram minha mãe. No dia seguinte, ela não comia, não bebia, só dormia com muitas medicações. Na sexta-feira, voltamos à urgência, pedimos uma tomografia, e descobriram que ela estava com infecção generalizada. O médico havia perfurado o intestino”, relatou Patrícia.
Segundo a filha, o resultado da biópsia mostrou que não havia nenhuma doença, tornando ainda mais dolorosa a perda: “Era um procedimento simples, e mataram minha mãe. Negligência, imprudência, erro médico”, desabafou.
Patrícia conta que a mãe era uma pessoa ativa e alegre, cuidava dos avós doentes e era muito apegada à família e aos animais. Que fazia dez faxinas por semana, amava a vida. Perder sua mãe foi um pedaço da família.
A filha já registrou boletim de ocorrência e denúncia no CRM (Conselho Regional de Medicina) e afirma que não houve retorno das autoridades de saúde até o momento.
O Hospital Alfredo Abrão disse que caso será avaliado pelo Conselho de Ética e que até o momento não podem comentar nada por conta do sigilo médico.
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