A família de Poliana Rocha e Leonardo tornou-se o centro de um debate após a empresária contar, em entrevista ao programa Sensacional, que o casal levou uma criança desconhecida de Ilhéus (BA) para “brincar com o Zé Felipe” em Goiânia, quando o filho do casal ainda era pequeno.
Agora, João Dias, de 36 anos, ganhou notoriedade nas redes sociais ao afirmar ser o garoto mencionado por Poliana. Ele chegou a publicar uma foto antiga ao lado do cantor e apresentou uma versão diferente da história.
Segundo Poliana, o encontro com o menino teria ocorrido durante uma viagem à Bahia, quando ele vendia chinelos. “Chegou, vendeu o chinelo. Nós compramos o chinelinho dele, tal. Aí ele ficou jogando bola com o Zé”, contou.
João, porém, contesta essa versão. Ele afirma que nunca trabalhou como vendedor de chinelos e que o primeiro contato com o casal teria ocorrido em uma chácara entre Ilhéus e Itacaré (BA), onde ele costumava levar mangas para uma atriz. Poliana e Leonardo, segundo ele, estavam hospedados no local.
“Nunca cheguei a vender chinelo. Nada contra quem faz isso. É um trabalho de honra, né? Mas eu nunca nunca cheguei a fazer isso”, declarou em entrevista.
Outro ponto de discordância é a versão sobre a mãe do adolescente, chamada Normélia. Na entrevista, Poliana afirmou que não houve contato com a responsável antes da viagem. João, no entanto, alega que a mãe chegou a conversar com o casal, que teria insistido para que ele fosse levado a Goiânia para fazer companhia a Zé Felipe.
“Foi quando eles [Poliana e Leonardo] pediram para chamar a mãe. Ela até conversou com o Leonardo. De início, minha mãe não queria deixar eu ir. Aí ele assistiu, foi aí que ela deixou eu ir”, recorda.
Nas redes sociais, João comentou que a mãe teria se chateado com a repercussão do caso, por ser acusada injustamente de ter deixado o filho partir sem saber. “Sem conhecer a verdade, vão falar da minha mãe, para comentar besteira. Então, que as pessoas tenham um pouco mais de noção das coisas antes dela julgar alguém”, pediu.
Poliana relatou que o menino permaneceu por um tempo com a família, mas que o enviou de volta à Bahia quando ele passou a chamá-la de “mainha”, o que teria causado desconforto e despertado ciúmes em Zé Felipe. “Comprei a passagem, coloquei ele no voo, comprei roupa, roupa de frio, comprei na época aquele era aqueles walkmen, sabe? E aí encaminhei ele para voltar para Bahia”, contou.
A equipe de Poliana Rocha foi procurada mas não havia se manifestado até a publicação desta matéria.
Metrópoles
