A Justiça decidiu manter a prisão de Ângelo Franco, 22 anos, acusado de atropelar e matar a própria mãe, Claudia Regina Costa Guerreiro, 56, no Sol Nascente.
O caso, registrado como feminicídio, ocorreu por volta das 19h30 dessa sexta-feira (29/8). Segundo testemunhas, antes de atingir a vítima, o investigado teria dito que, se ela não saísse da frente, “passaria por cima”.
O caso também foi enquadrado na Lei Maria da Penha. De acordo com o relato de testemunhas, mãe e filho teriam discutido pela posse de um telefone celular, de propriedade de Claudia.
Ainda de acordo com pessoas que conhecem a família, o suspeito é usuário de drogas e teria roubado o celular da mãe para comprar entorpecentes antes do atropelamento.
“Passar por cima”
O rapaz saiu da casa com o aparelho e dirigindo o carro da mãe, um veículo Fiat Uno de cor preta. Claudia tentou impedir o filho e ambos discutiram.
O rapaz, então, ameaçou “passar por cima” da mãe. Na sequência, atropelou a genitora com o veículo. A vítima chegou a ser arrastada em plena via pública.
Sangrando muito, especialmente no rosto, a mulher foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Claudia foi levada para o Hospital Regional de Ceilândia, mas não sobreviveu. O óbito foi confirmado por volta das 22h40.
Flagrante
Ângelo Franco foi preso em flagrante pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) logo após o crime na QNN 1/3.
Ele confessou o atropelamento aos militares e indicou o local onde havia escondido a chave do carro. No veículo, havia vestígios de sangue.
Claudia também teria sido agredida antes de ser morta. A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam II), em Ceilândia, investiga o caso.
Metrópoles