Antes de se tornar um dos assuntos mais comentados das redes sociais, o bispo e pastor Eduardo Costa já havia chamado atenção de moradores do bairro Setor Urias Magalhães, em Goiânia (GO), ao circular pelas ruas usando calcinha e peruca loira. A movimentação constante do religioso durante a madrugada gerou preocupação na vizinhança.
Em entrevista ao portal Leo Dias, o autor do vídeo, que preferiu não se identificar, relatou: “Ele ia e voltava toda hora, passava na rua toda hora, dava uma parada em frente ao bar, ficava olhando, aí ele estacionou o carro e ficou observando. Depois ele saiu do carro um pouquinho e foi para o meio da rua, voltou para o carro de novo, saiu com o carro, voltou. Ele foi e voltou pelo menos umas três ou quatro vezes”.
Ele explicou ainda: “De início, quando a gente não entendia o que se tratava e ele causou pânico para as pessoas da redondeza, até meu irmão que mora lá próximo ficou assustado. A gente passou a observar mais quem é que estava dentro do carro. Foi onde a gente viu, tinha visto só a metade dele, que viu que estava de peruca, aí causou mais pânico ainda, porque a gente não viu tudo e não sabia qual era a intenção dele. Então a gente seguiu o carro, pegou a placa e foi onde a gente desvendou tudo”.
A identidade do bispo só foi descoberta após a anotação da placa do carro, que estava registrada no nome de sua esposa, Valquíria Costa. O autor do vídeo comentou: “A gente puxou o telefone, puxou o endereço e encontrou a rede social dele e se tratava de um pastor. Que dá palestra nas igrejas, um bispo. E tudo indica que a mulher dele já sabe disso, convive com isso e é a favor, pelo jeito, está sempre do lado dele. E a gente descobriu que não é a primeira vez que ele é descoberto”.
Ainda sem entender o motivo das ações do bispo, o autor acredita que se trata de um fetiche: “Ele até viu que a gente estava seguindo, parou o carro, ficou um pouco parado, mas depois ele voltou para a frente do bar. E quando ele voltou para o bar, a gente viu e foi quando filmamos. Eu acho que é um fetiche, não sei do que se trata, mas ele sai e volta do carro várias vezes”.
O autor do vídeo também respondeu às críticas sobre supostas más intenções, afirmando que a gravação não tinha o objetivo de viralizar, mas sim de entender o que motivava a movimentação do homem.
Metrópoles