A insistência da família Bolsonaro em uma anistia “ampla, geral e irrestrita” frente a decisão do presidente Donald Trump (EUA) de sobretaxar em 50% os produtos brasileiros está abalando o apoio até mesmo de aliados próximos.
Reservadamente, esses interlocutores se queixam do posicionamento, que avaliam como errado, mas evitam falar abertamente por temer retaliações da base mais radicalizada.
O alinhamento a Trump —ou mesmo uma “paixão”, nas palavras do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)— neste momento vem acompanhado de um custo alto para o grupo político. Além de o tema ser negativo, bolsonaristas com mandato no Congresso estão sendo pressionados pelo empresariado, sobretudo o agronegócio, informa reportagem da Folha.
As discordâncias foram expostas no racha entre o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Tarcísio buscou na semana passada a embaixada dos Estados Unidos para negociar uma solução com foco nas tarifas, em tentativa de atender à pressão do empresariado paulista. O gesto foi visto como desrespeito pelo filho do ex-presidente Eduardo Bolsonaro.
Em Brasília, contudo, até mesmo aliados próximos da família admitem que, se antes da sobretaxa de Trump essa possibilidade era difícil, hoje é remota. A medida de Trump desgastou o bolsonarismo no centrão, que antes tinha alas favoráveis à proposta.
Eduardo chegou a apelar por uma sinalização para uma anistia “ampla, geral e irrestrita” por parte dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
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