A secretária de Estado do Desenvolvimento Humano da Paraíba, Pollyanna Werton (PSB), disse em entrevista, nesta quinta-feira (3), que o Partido Socialista Brasileiro (PSB) está em processo de fortalecimento interno e que a definição da chapa majoritária para as eleições de 2026 na Paraíba deve ser submetida a avaliação popular.
“Em relação à chapa, os partidos estão formando seus times neste momento, tornando-se viáveis. Na verdade, os partidos estão aquecendo seus quadros, mas é preciso consultar a população. Neste momento, é preciso essa consulta, com os candidatos andando e ouvindo o povo. Eu acho que o povo vai ser o grande avaliador de quem será o melhor candidato”, revelou Pollyanna.
Pollyanna destacou a força do PSB no Nordeste. Atualmente, ela exerce o comando da secretaria estadual de políticas públicas para mulheres. “O partido tem um compromisso, é um projeto de país, mas também faz parte do Estado. Em Pernambuco, temos o presidente nacional do partido, João Campos, que vai concorrer ao governo do Estado. Pernambuco necessariamente quer ampliar sua força a nível Nordeste e a nível nacional, o que é importante. Dentro do partido, no Estado, eu sou secretária estadual de Políticas Públicas para as Mulheres. Então, minha missão é colocar mais mulheres, ouvir, garantir que tenham competitividade nas eleições, sejam municipais ou estaduais”, declarou.
Orçamento Democrático
O governador João Azevêdo (PSB) preside, nesta quinta-feira (3) e sexta-feira (4), a plenária do Orçamento Democrático Estadual, na cidade de Sousa, quando serão apresentadas as prioridades da população da 9ª região. Na entrevista, Pollyana afirmou que considera o evento um exemplo de participação popular no governo.
“É um instrumento que vai consolidar e validar o nosso orçamento público, que é do povo, então se é do povo, tem que participar na indicação da melhor política pública. O governo, ele fica numa cidade, traz o seu time de governo e fica numa escuta qualificada, escutando qual é os reclames da população, qual é a demanda da população. Certamente, se não viéssemos para fazer essa escuta qualificada, a gente poderia colocar uma política pública que não viéssemos em conta com a população e o orçamento traz isso, iguala todo mundo”, finalizou.
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