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Jovem que recebeu alta antes de morrer estava infartando há três dias

paraibadagente por paraibadagente
03/07/2025
in Destaques, Notícias
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Jovem que recebeu alta antes de morrer estava infartando há três dias
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Um dia antes de ter uma parada cardíaca e morrer dentro de casa na última quinta-feira (26/6), em Ceilândia, a auxiliar administrativa, Camila Messias Moraes, 21 anos, foi diagnosticada com crise de ansiedade e acabou liberada, após ser medicada no hospital da Unimed, na Asa Sul.

Contrariando o diagnóstico médico, a autópsia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML) constatou que a jovem estava infartando há três dias e faleceu em decorrência de tamponamento cardíaco e ruptura de aneurisma da aorta.

Na última quarta-feira (25/6), Camila passou mal e deu entrada na unidade de saúde apresentando dores no peito e dormência nos braços. Ela foi medicada ainda no hospital e liberada para voltar para casa algumas horas depois. Na ocasião, o médico teria diagnosticado Camila com uma crise de ansiedade e estresse.

No dia seguinte à alta hospitalar, a auxiliar administrativa teve uma parada cardiorrespiratória, dentro de casa, na QNM 03, em Ceilândia. A equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atenderam a ocorrência, mas ao chegarem no local, encontraram a jovem desacordada e constataram o óbito no local.

No dia em que morreu, Camila estava mantendo a rotina diária, mesmo em meio às dores que estavam cada vez mais fortes. “Ela trabalhou durante o dia, normalmente, foi para a igreja, chegou e avisou a mãe dela que a dor estava mais forte, mas que ia tomar o remédio que o médico passou e ia banhar para se deitar. Foi aí que ela entrou no quarto e já caiu no chão, e a mãe dela já chegou para socorrer”, revelou Tati Moraes, prima de Camila.

Irmã da vítima, a supervisora de loja Amanda Messias Moraes, 28, afirmou que Camila não tinha histórico de doenças cardíacas e não fazia uso de drogas e bebidas alcóolicas, mas sofria com algumas dores há algum tempo. “Ela reclamava de dores no peito e na coluna, mas como a gente não tinha certeza, a gente achava que era uma gripe ou dor normal, então ela nunca foi atrás de tratar essas dores. Só tomava alguns remédios para aliviar”, revelou Amanda.

Na última semana, os sintomas se intensificaram e mesmo adiando a ida ao hospital – por estar no seu horário de trabalho – a jovem buscou atendimento médico. “Ela falou para minha mãe que as pernas estavam dormentes e as dores começaram a aumentar. Então, ela foi para o hospital na quarta-feira (25/6)”, revelou a irmã.

Negligência

De acordo com a família, Camila teria sido atendida no pronto atendimento do hospital, onde passou por exames que constataram alterações no eletrocardiograma, mas o médico acabou tratando como crise de ansiedade e estresse, não solicitando mais exames para investigar a irregularidade cardíaca. Após a morte, alguns familiares da jovem acionaram o hospital em busca de explicações.

“Os médicos falaram para o meu primo, que é enfermeiro, que pensaram que ela era apenas mais uma garota que queria pegar atestado médico para passar a tarde em casa e por isso não deram a devida atenção para a minha irmã. Eles atenderam ela, pediram o eletrocardiograma, que mostrou a alteração, mas pelo fato de não terem pedido o exame de sangue, não fizeram o exame de sangue”, explicou Amanda, irmã de Camila.

A reportagem teve acesso ao eletrocardiograma. No documento, consta a informação de que houve uma “possível anomalia no átrio direito”. No receituário passado, foram prescritos quatro remédios: prednisolona (corticóide), dipirona (analgésico e antitérmico), ibuprofeno (antinflamatório) e simeticona (medicamento indicado para desconforto causado pelo excesso de gases).

Pelo fato de uma irregularidade ter sido vista no eletrocardiograma, os familiares acreditam que Camila teria sobrevivido se tivesse recebido o diagnóstico correto. A autópsia feita pelo IML, que aponta um infarto há três dias, também revoltaram a família. “Nós vamos continuar com a denúncia, porque o exame mostrou alteração e o médico ignorou”, disse a prima.

O que diz o hospital

Em nota, a Unimed CNU, empresa que gere o hospital, disse lamentar profundamente o falecimento da jovem, expressa a solidariedade à família e rechaçou veementemente qualquer alegação de negligência no atendimento prestado no dia 25/6 no Pronto Atendimento do Espaço Saúde Cuidar Mais, na Asa Sul.

A empresa confirmou que a jovem fez o eletrocardiograma, mas foi classificada com baixo risco, sem fatores de risco cardiovascular.

“A paciente, com queixa de dor torácica atípica, foi submetida a um protocolo rigoroso, incluindo acolhimento, triagem, anamnese, exame físico completo, eletrocardiograma (repetido) e radiografia de tórax, todos com resultados normais. Conforme o escore HEART da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a paciente foi classificada como baixo risco (escore 1), sem comorbidades ou fatores de risco cardiovascular. A conduta seguiu estritamente diretrizes nacionais e internacionais, com medicação administrada e orientações claras para retorno imediato em caso de piora”, disse a Unimed em nota.

A Unimed frisou, ainda que não havia, no momento do atendimento, qualquer indício clínico ou laboratorial que justificasse internação ou apontasse gravidade. “Acusações de negligência não se sustentam diante da aplicação de protocolos médicos reconhecidos e da ausência de sinais de risco. Em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o prontuário na íntegra está disponível exclusivamente para consulta pelos familiares de primeiro grau. A Unimed CNU coloca-se à disposição para esclarecimentos, reforçando seu compromisso inabalável com a excelência e a segurança no atendimento”, explicou.

O corpo de Camila Messias foi velado no último sábado (28/6), em clima de indignação. “Camila era uma menina pura, a rotina dela era trabalho, igreja, ver o namorado e sair para comer um lanche”, lamentou Amanda ao relembrar de sua irmã.

A família registrou o boletim de ocorrência na 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia) para investigar a possível negligência médica da Unimed Espaço Saúde Cuidar Mais. Caso, as investigações comprovem a denúncia, a família pretende também entrar com ação judicial contra o hospital.

Metrópoles
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