Quando estava em casa, na noite desse domingo (29/6), Adrian Caique Paulino, de 24 anos, foi fuzilado com mais de 60 tiros, por assassinos encapuzados em Rio Claro, interior paulista. O crime foi testemunhado por familiares da vítima, que estavam no quintal dos fundos da residência, no bairro Vila Alemã.
Por volta das 20h15, como mostra registro da Polícia Civil, um bando usando capuzes e coletes à prova de balas — armado com fuzis — escalou os muros da casa e ingressou no ambiente onde estava a família.
Adrian então correu em direção ao portão que dá acesso à rua, onde outro grupo de assassinos fortemente armados o aguardava.
A vítima não teve tempo de chegar ao portão, porque foi alvo de dezenas de tiros de fuzil quando estava em um corredor lateral da casa.
Morte instantânea
Adrian morreu instantaneamente, atingido por disparos na cabeça, tórax e abdômen. Peritos vasculharam o local, encontrando 61 munições deflagradas de fuzil calibre 556, arma usada em guerra, e projéteis calibre 9 milímetros.
A mãe dele afirmou, em depoimento, que os assassinos usavam coletes “tal qual os das polícias”. Além disso, nenhum barulho de motor de veículos foi ouvido, tanto na chegada como saída dos atiradores. Eles ainda, acrescentou a mulher, não falaram em nenhum instante.
Após a execução, os criminosos ainda roubaram os celulares de Adrian e da mãe.
O sistema de monitoramento com câmeras da casa teria registrado a incursão dos assassinos. O equipamento foi apreendido e levado pela Polícia Civil.
A motivação para o crime é apurada, assim como a identidade dos matadores.
Metrópoles