Pesquisa recente divulgada pela Sociedade Peruana de Urologia e Medicina Sexual indica que o sêmen humano contém uma série de nutrientes essenciais, incluindo proteínas, minerais e vitaminas, o que levanta questionamentos sobre seu potencial como substituto alimentar. Embora sua principal função seja transportar os espermatozoides para a fecundação, o fluido seminal apresenta uma composição rica em elementos fundamentais para o funcionamento do organismo.
Entre os componentes do sêmen, destacam-se:
Proteínas e enzimas, como a histonina, que auxiliam na fertilização e protegem os espermatozoides do ambiente ácido da vagina.
Minerais essenciais, como cálcio, magnésio, fósforo e zinco, que desempenham papéis importantes na função celular e processos biológicos.
Vitaminas, incluindo a vitamina C e algumas do complexo B, que atuam como antioxidantes e auxiliam na saúde reprodutiva.
Frutose, um açúcar que fornece energia para a mobilidade espermática.
Além de ser uma fonte de nutrientes, o sêmen possui baixo valor calórico, o que significa que não contribuiria para o ganho de peso. No entanto, apesar de seu valor nutricional, cientistas alertam que ele não pode ser considerado uma alternativa viável a uma refeição completa, pois carece de macronutrientes essenciais em quantidades adequadas para suprir as necessidades do organismo.
Embora a pesquisa desperte curiosidade e até debates sobre usos alternativos do sêmen, a ciência ainda não apoia sua ingestão como substituto alimentar. Especialistas reforçam que uma dieta equilibrada, baseada em fontes convencionais de nutrientes, continua sendo a melhor opção para a saúde.
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