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Café é vilão de Lula enquanto preço de carnes subiu mais sob Bolsonaro

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    A alta no preço dos alimentos preocupa o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e virou munição para a oposição, que ironiza a promessa de campanha do petista de que o brasileiro voltaria a comer picanha e tomar cerveja em seu mandato. Os alimentos puxaram a subida na inflação de 2024, que fechou o ano em 4,83% – acima da meta projetada pela equipe econômica do governo. O grupo Alimentação e Bebidas avançou 7,69% no ano passado.

    Apesar do cenário, dados apontam que alguns itens da cesta básica ficaram subiram mais durante os dois primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro (PL) do que no primeiro biênio do Lula 3. É caso das carnes. Em 2019, primeiro ano de Bolsonaro, o aumento foi de 32,40%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, que mede a inflação de produtos e serviços no país. Já em 2023, sob Lula, o ano fechou com uma queda de 9,37%.

    Em comparação ao segundo ano de mandato, o alta foi ligeiramente maior no governo Lula: 20,84% (2024), ante 17,97% (2020).

    A alta no preços dos alimentos

    • O governo federal está estudando medidas para baratear o preço dos alimentos, que afeta intensamente o bolso do cidadão comum.
    • No ano passado, as maiores variações de preços foram das carnes (20,84%) e do café moído (39,60%).
    • O Planalto descartou o tabelamento de preços para forçar a queda nos valores dos alimentos.
    • Uma das medidas estudas pelo governo é fortalecer e tornar mais “estimulante” o novo Plano Safra. Além disso, a redução na alíquota de importação é avaliada.
    • Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a esperada “supersafra” em 2025 e a queda do dólar ajudarão o recuo dos preços dos alimentos.

    Outro caso que chama a atenção é o do arroz que, em 2020, durante a pandemia, atingiu alta de 76,01%. Em 2024, a subida foi de 8,24%. No ano passado, o presidente chegou a reclamar do preço do alimento e tentou importá-lo com o objetivo de forçar a redução. No entanto, o leilão acabou cancelado após pressão de produtores e suspeita de irregularidades.

    Já para Lula, o grande vilão é o preço do café moído, que acumulou alta de 39,60% em 2024. No segundo ano de governo Bolsonaro, o aumento foi bem menor: de 7,70%. Em 2023, o produto fechou com queda de 9,07%, quando em 2019 a redução foi de 7,39%.

    Em 2020, a inflação fechou o ano com alta de 4,52%, também impulsionada pelo preço dos alimentos. O aumento, naquele governo Bolsonaro, foi resultado de um movimento global de subida, causada pela pandemia de Covid-19. Já em 2024, a alta é atribuída aos eventos climáticos extremos (enchentes e seca prolongada), além da elevação do dólar.

    Confira a variação dos produtos da cesta básica em cada ano de governo de Bolsonaro e Lula:

    A Flourish chart
    *Colaborou: Mateus Salomão
    Metrópoles
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