Pesquisa feita pelo instituto Paraná Pesquisas avaliou o potencial eleitoral do cantor sertanejo Gusttavo Lima, que declarou, recentemente, a intenção de se candidatar à Presidência da República. Conforme o levantamento, 40,9% do eleitorado poderiam votar no artista, enquanto 50,6% declararam que “não votariam de jeito nenhum”.
Entre os eleitores entrevistados, 9,4% disseram que votariam “com certeza” em Lima e 31,5% responderam que poderiam votar, representando o que a pesquisa chama de “potencial eleitoral” do cantor. Por outro lado, 50,6% declararam que não votariam de jeito nenhum, enquanto 6,1% não o conhecem suficientemente para opinar e 2,4% não souberam responder.
Veja:
A pesquisa ouviu 2.018 eleitores em 164 cidades do Brasil, entre 7 e 10 de janeiro deste ano. O grau de confiança do levantamento é de 95%, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Maior aceitação entre mulheres
Na comparação por gênero, os números da pesquisa revelam que o nome de Gusttavo Lima na corrida eleitoral tem uma aceitação maior entre as mulheres – 41,9% das entrevistadas disseram que votariam “com certeza” ou poderiam votar no cantor. Entre os homens, esse índice é de 39,7%.
Essa diferença fica clara, também, no grau de rejeição. Enquanto 49,6% das mulheres disseram que não votariam “de jeito nenhum” no cantor para presidente, o índice entre o público masculino é um pouco maior: 51,7%. O grau de desconhecimento do artista é maior, também, entre os homens: 6,5% disseram não conhecê-lo, diante de 5,8% das mulheres.
Os números revelam, ainda, uma rejeição maior entre pessoas com curso superior completo: 61,2% disseram que não votariam no sertanejo de “jeito nenhum”. Entre os entrevistados com ensinos fundamental e médio, os índices foram de 47,1% e 47,8%, respectivamente.
Maioria é contra entrada do cantor na política
A pesquisa perguntou, também, a opinião do eleitorado sobre a entrada de Gusttavo Lima na política. O questionamento feito foi: “O cantor Gusttavo Lima deveria entrar para a política?”. Entre os entrevistados, 65,7% responderam “não”, 27,8%, “sim”, e 6,5% não souberam opinar.
No comparativo por região do Brasil, o posicionamento contrário a entrada do sertanejo na política é maior nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, onde 73,6% e 71,9% responderam “não”, respectivamente. No Norte e Centro-Oeste, o índice ficou em 57,8% e no Nordeste foi de 54,5%.
Metrópoles
