Um servidor da Secretaria do Patrimônio da União no Distrito Federal (SPU-DF), órgão ligado ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), saiu do trabalho de ambulância após supostamente sofrer assédio moral vindo de um chefe direto.
O caso aconteceu no último dia 6 de novembro, por volta das 13h. O agente administrativo teria passado mal por conta de uma suposta abordagem grosseira da chefia.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no DF (Sindsep-DF), Oton Neves, conta que soube do caso por coincidência. “Eu estava em uma reunião ali próximo ao Bloco K [onde fica o SPU], quando vi uma ambulância do Corpo de Bombeiros levando uma pessoa que teria passado mal. Procurei saber do que se tratava e soube que o chefe dele havia gritado com ele em um corredor”, explica.
Neves se reuniu, na última terça-feira (3/12), com o superintendente da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) no Distrito Federal, Roberto Policarpo, para tratar do ocorrido. Policarpo disse ao presidente do Sindsep-DF que está aguardando a Ouvidoria do MGI concluir o processo sobre o caso.
Oton Neves alerta que segue em contato com a Secretaria, acompanhando os desdobramentos de perto. “Se a ouvidoria do MGI demorar a retornar, devemos acionar Justiça e Ministério Público”, afirma.
“Um caso de assédio moral como este é inaceitável. Os servidores e chefes têm que se comportar com diálogo e não com gritarias”, diz Neves.
A reportagem tentou contato com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e com o superintendente da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) no Distrito Federal, Roberto Policarpo. Ambos os órgãos não haviam retornado até a última atualização desta matéria. O espaço está aberto.
Metrópoles
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