Uma família de Goiás descobriu uma troca de bebês após três anos do nascimento do filho. A identificação aconteceu durante um processo de divórcio, no qual o pai pediu um exame de DNA.
Os exames de laboratório revelaram que o homem não era o pai e também que a mulher não era a mãe da criança que estava com eles havia três anos.
O parto foi realizado no Hospital da Mulher de Inhumas, uma unidade particular do município da região metropolitana de Goiânia.
Diante dos fatos, os pais procuraram a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), que investiga o caso. Durante a apuração, a Polícia Civil identificou o casal que seria os pais da criança trocada.
“Os envolvidos já foram ouvidos e o inquérito policial prossegue com diligências em andamento para esclarecer a dinâmica do fato e sua autoria”, diz trecho da nota.
Os investigadores apuram possível crime cometido por profissional de saúde que não identificou corretamente mãe e filho. A pena é prevista no artigo 229 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em caso de condenação, pode haver prisão de seis meses a dois anos.
A reportagem solicitou um posicionamento da unidade particular de saúde e aguarda retorno.
Metrópoles
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