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Mudanças climáticas podem afetar a saúde neurológica, aponta estudo

paraibadagente por paraibadagente
19/03/2024
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A instabilidade climática dos últimos anos, tendo como pano de fundo atual as fortes ondas de calor em todo o país, tem gerado preocupação nas autoridades de saúde e suscitado discussões em torno da diminuição dos impactos do clima extremo na vida das pessoas.

Nesse sentido, um estudo publicado no periódico científico Neurology, abrangendo mais de 30 anos de pesquisa sobre mudanças climáticas e saúde neurológica, evidenciou que derrames, hospitalizações por demência e esclerose múltipla podem ser associados a temperaturas extremas e à variabilidade climática.

Para o neurocirurgião Luiz Severo, há uma diversidade complexa de problemas que podem ser incitados pelo calor em excesso.

“Os estudos são claros quando apontam que estas alterações ambientais estão associadas ao aumento de casos de várias condições neurológicas, incluindo o Acidente Vascular Cerebral, enxaquecas, demência, crise convulsiva , doença de Parkinson e exacerbações de esclerose múltipla”, lembra.

O médico explicou que a exposição a altas temperaturas pode ocasionar até mesmo, processos inflamatórios importantes.

“A exposição ao calor, especialmente insolação/hipertermia, pode levar a importantes alterações cerebrais metabólicas, celulares, inflamatórias e microvasculares que podem levar a uma série de consequências potencialmente devastadoras, desde o início das convulsões até o início da demência (neurodegeneração)”, lembra.

Principais complicações

AVC: Mudanças na temperatura podem desencadear alteração na viscosidade sanguínea, e em indivíduos predispostos, associadas a demais fatores como hipertensão , diabetes e tabagismo podem desencadear um AVC.

Enxaquecas: A variabilidade da temperatura tem sido associada a exacerbações de enxaquecas em indivíduos suscetíveis. Altas temperaturas úmida a pouca hidratação e abuso medicamentos são fatores que chamam a atenção.

Demência: Extremos e variabilidade de temperatura têm sido associados a hospitalizações em pacientes com demência. As flutuações de temperatura podem impactar a saúde e o bem-estar dos indivíduos com demência frente ao risco de desidratação e consequente delirium.

Esclerose Múltipla (EM): Mudanças na temperatura podem levar ao aumento da atividade da doença e ao agravamento dos sintomas em pacientes com EM, apresentando surtos ou crises como perda de força e dor.

Aumento dos casos de arboviroses

As alterações climáticas expandiram comprovadamente as condições favoráveis também a doenças como as arvobiroses para além das fronteiras tradicionais e representam o risco de doenças em populações novas e suscetíveis, o que abre precedentes para sequelas neurológicas advindas destas manifestações virais.

Outras alterações

Clinicamente, as mudanças climáticas também podem estar associadas a outros fatores, incluindo mudanças de comportamento, mudanças de dieta/ingestão de água e outras modificações de estilo de vida, que também podem impactar negativamente a saúde neurológica.

Mudanças de cultura podem ser a chave da prevenção
De acordo com o neurocirurgião, a partir de toda esta abordagem, alguns alertas precisam ser reforçados.

“Para evitar complicações é preciso se hidratar mais, procurar por ambientes bem ventilados, investir em alimentos frescos e dieta com menos carboidratos ultraprocessados. É preciso lembrar também de se exercitar em ambiente aberto e com sombras e fazer acompanhamento médico regular”, pontua.

No caso dos profissionais de saúde, Luiz Severo reforça condutas importantes.

“Os profissionais de saúde precisam considerar estes fatores ambientais ao tratarem pacientes com condições neurológicas para fornecerem cuidados e apoio específicos”, destaca.

Luiz Severo é neurocirurgião especialista no tratamento avançado da dor crônica. É coordenador do Centro Paraibano de Dor (Cepdor), professor de pós-graduação em medicina da dor da Unifacisa e membro do programa de Jovens Lideranças Médicas da Academia Nacional de Medicina.

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