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Gêmeas unidas pela cabeça são separadas após 4 cirurgias em Ribeirão Preto

paraibadagente por paraibadagente
20/08/2023
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Gêmeas unidas pela cabeça são separadas após 4 cirurgias em Ribeirão Preto
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As gêmeas siamesas Allana e Mariah, de 2 anos e 8 meses, foram separadas após 25 horas de cirurgia que terminou às 8h deste domingo (20) no HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo).

Foi a quarta cirurgia a que as crianças foram submetidas, numa rotina iniciada em agosto do ano passado. A cirurgia definitiva deveria ter sido realizada em 29 de julho, mas as meninas apresentaram febre e o procedimento foi adiado.

As gêmeas se recuperam na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do HC Criança, sob o cuidado da equipe de saúde e dos pais.

A família das meninas é de Piquerobi (SP) e a mãe, Talita Cestari, era acompanhada desde a gravidez pelo hospital, vinculado à FMRP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto), da USP (Universidade de São Paulo).

Neste sábado (19), quando a cirurgia foi iniciada, as equipes médicas, compostas por 50 profissionais de áreas como neurocirurgia pediátrica, cirurgia plástica, pediatria, radiologia e enfermagem, atuaram na dissecção de cerca de 25% dos vasos sanguíneos restantes.

De acordo com o HC, os demais 75% já tinham sido separados nas três neurocirurgias a que as meninas foram submetidas anteriormente e conduzidas pelo chefe da neurocirurgia, Hélio Machado.

Além disso, a equipe da cirurgia plástica, liderada pelo médico Jayme Farina Junior, foi responsável pela cranioplastia, procedimento que fechou a calota craniana e a pele que recobre a cabeça de cada uma das crianças.

Os preparativos da cirurgia final foram feitos na sexta (18), com uma reunião de 20 profissionais no HC Criança para cuidar dos detalhes cirúrgicos, como a ordem dos acontecimentos, o que cada equipe faria e a prevenção de riscos.

O primeiro procedimento, em 6 de agosto do ano passado, levou nove horas e meia para ser concluído, meia hora a mais que a segunda cirurgia, em 19 novembro.

Após o primeiro ato cirúrgico, os pais das gêmeas, Talita e Vinicius Cestari, disseram que a equipe médica que os acompanhava passava muita segurança ao casal e que estavam esperançosos de que tudo daria certo.

Equipes médicas do HC de Ribeirão Preto durante o último procedimento para a cirurgia de separação das gêmeas siamesas Allana e Mariah – Divulgação/HC de Ribeirão Preto

Na terceira fase, em março, elas foram submetidas a um novo procedimento de sete horas de duração, com o objetivo de avançar na separação da circulação sanguínea do cérebro. Bem-sucedido, o procedimento levou a separação a um índice de 75%.

Um procedimento preparatório pré-cirurgia final foi realizado em 15 de abril, quando a equipe de Farina Júnior fez a inserção de expansores de pele e uma equipe do Hemocentro de Ribeirão fez punção da crista ilíaca (osso do quadril) para a coleta de células-tronco. O procedimento total levou quatro horas para ser concluído.

As células-tronco foram colhidas para serem usadas para a formação óssea da reconstrução craniana das meninas. Segundo o HC, elas estariam presentes no preenchimento de espaços entre os fragmentos de ossos e na forma de gel, que cobrirá e fará uma camada protetora.

PIONEIRISMO

A realização de cirurgias do tipo, muito complexas, não é inédita no HC de Ribeirão Preto. Em 2018, depois de cinco procedimentos cirúrgicos, as gêmeas siamesas Maria Ysabelle e Maria Isadora foram separadas no HC após 17 horas de cirurgia.

As meninas, então com 2 anos e 3 meses, passaram por um dos mais complexos procedimentos médicos já realizados no país e que envolveu o reforço do neurocirurgião norte-americano James Goodrich, do Montefiore Medical Center, de Nova York —considerado um dos maiores especialistas do mundo no assunto e que morreu vítima de Covid-19 em 2020.

A histórica cirurgia de separação ocorreu em outubro de 2018 e as meninas receberam alta em 7 de dezembro.

O valor de uma cirurgia como essa foi calculado à época em US$ 2,5 milhões (R$ 12,4 milhões, ao câmbio desta sexta) na rede privada dos EUA. Na rede pública, como foi o caso das meninas, o custo é menor.

 

Folha de São Paulo

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