Foi demitido pela Câmara Municipal de São Mamede o procurador-geral João Lopes de Sousa Neto. Ele foi mais um alvo da Operação Festa no Terreiro, da Polícia Federal. João Lopes atuava também como presidente da Comissão de Licitação do município de São Mamede.
De acordo com as investigações, Lopes, em parceria com o prefeito de São Mamede, Umberto Jefferson, estaria desviando verbas através de processos licitatórios e contratos do município. O MPPB e a PF apontam João Lopes como responsável por fraudar processos licitatórios.
As irregularidades cometidas, segundo a PF, tinham como objetivo financiar a construção de uma mansão para o gestor no município de Patos, no Sertão.
O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), através de decisão do desembargador do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) Márcio Murilo da Cunha Ramos decretou a prisão preventiva procurador-geral da Câmara de São Mamamede.
De acordo com o desembargador, “A prisão preventiva de João Lopes de Sousa Neto também se mostra essencial para o sucesso das investigações e melhor apuração dos fatos narrados na cautelar, notadamente pelo seu papel de destaque e relevância no esquema da organização delitiva, consubstanciando a concreta possibilidade de que, solto, influencie, convença e, até mesmo, imponha seu poderio sobre os demais integrantes, sobretudo os que desempenhavam funções de menor relevância”, argumentou o magistrado.
PB Agora