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O empresário brasileiro Glauco Junqueira diz ter presenciado o milagre da multiplicação de peregrinos em seu restaurante A Coxinharia, em Lisboa, no primeiro dia da Jornada Mundial da Juventude, megaevento católico com a presença do Papa Francisco.
Ele contou ao Portugal Giro que vendeu mais de 300 coxinhas em uma hora a peregrinos do mundo todo, que descobriram em Portugal a iguaria brasileira.
— Não paravam de chegar em busca de comer, beber e usar o banheiro. Cheguei a vender mais de 300 coxinhas em uma hora. O meu estoque de refrigerante e água acabou em pouco tempo e tive que sair para comprar mais, de imediato — disse Junqueira.
Apesar de localizada em Alcântara, numa área mais afastada do burburinho de um dos altares papais no Parque Eduardo VII, A Coxinharia foi rapidamente descoberta pelos peregrinos. Uma, em especial, Junqueira não vai esquecer, porque queria penhorar o passaporte em troca do salgado de € 3 (R$ 15): clássico jeitinho brasileiro.
— Uma peregrina sul-africana queria comprar uma coxinha, mas quando foi pagar, lembrou que havia esquecido todo o seu dinheiro no alojamento e não tinha sequer uma moeda. Ela se ofereceu para deixar o passaporte, que já estava em mãos, para buscar no dia seguinte e pagar pelo salgado. Obviamente, não aceitei ficar com o passaporte, mas ela voltou e pagou. Nunca vi nada parecido… — afirmou o empresário.
O empresário, que vive há uma década em Portugal, contou que todos os peregrinos foram educados e seguiram o roteiro que tem sido comum nesta JMJ: dar preferência a restaurantes com comida gostosa e preço honesto, dentro da realidade econômica da juventude.
— As pessoas foram super educadas e estavam num misto de euforia e alegria por estarem em Portugal. Queriam sempre dizer ‘obrigado’ para praticar o idioma — disse ele.
PARAÍBA DA GENTE COM O GLOBO





















