O jogo aconteceu no Estádio Ahmad bin Ali, na cidade de Al Rayyan, no Catar, onde também serão as próximas fases. O Pyramids se classificou para a semifinal ao vencer o Play-off da Copa África-Ásia-Oceania, em setembro. O PSG, atual campeão da Champions League, já está classificado para a final na próxima quarta, 17. Com a vitória, o Flamengo levou para casa o troféu do intitulado Derby das Américas, afinal, o Cruz Azul venceu a Copa do Campeões da Concacaf.
Diferente da final da Libertadores, o técnico Filipe Luís optou por começar com Léo Ortiz, recuperado de lesão, enquanto Danilo, dono do gol do título continental, começou no banco. Apesar de estar relacionado, o atacante Pedro não estava apto para jogar, segundo o clube. Ele “segue planejamento de recuperação estabelecido pelo Departamento Médico do Flamengo”.
Como foi o jogo?
1º tempo
Os times começaram pressionando o adversário: o Cruz Azul com uma linha de cinco na saída de bola Rubro-negra e o Flamengo ocupando os espaços no seu campo de ataque. Aos 13 minutos, Rotondi recebeu passe de Rodriguez entre os defensores do Flamengo e chutou para fora da meta de Rossi. No lance seguinte, o Flamengo se lançou para o ataque e Samuel Lino que teve o chute abafado pela defesa. Na saída do Cruz Azul, o lateral Piovi tentou passar a bola no meio área, mas Arrascaeta interceptou, driblou o goleiro e ficou de cara para o gol e abriu o placar para o Flamengo em 1 a 0.
O Cruz Azul tentou responder com Rotondi que mandou para fora do lado direito do gol de Rossi. O Flamengo seguiu acompanhando o ritmo mais acelerado do time mexicano, fazendo boa recomposição nos contra-ataques e pressionando a arriscada saída de bola ‘celeste’. Bruno Henrique fez boas disputas com a zaga adversária, mas sem acertar a meta.
Pelo lado esquerdo do ataque, o Cruz Azul trocou passes entre a marcação do Flamengo, e fez um primeiro gol anulado por impedimento. Nos últimos vinto minutos da primeira metada, o time mexicano era melhor, e logo em seguida, pelo mesmo lado, uma bola respingada na entrada da área sobrou para Jorge Sanchez dar chute indefensável para empatar o jogo em 1 a 1.
2º tempo
O Cruz Azul voltou no ritmo que terminou a primeira metade, conquistando dois escanteios em menos de três minutos. O Flamengo respondeu, com passe de Arrascaeta entre marcadores celestes para Bruno Henrique finalizar e o goleiro Gudiño defender em dois tempos. Plata entrou no lugar de Samuel Lino no intervalo e imprimiu mais fôlego no ataque na ponta direita e auxiliou na marcação.
O jogo se equilibrou com BH recebendo bolas longas entre a defesa e o Cruz Azul mantendo pressão pelo lado esquerdo. As alterações de Filipe Luís surtiram efeito: Plata acelerou o jogo pela direita, e Cebolinha deu mais opção pelo outro lado.
E foi Cebolinha quem passou para Arrascaeta marcar o segundo. O uruguaio tentou cruzar para Bruno Henrique em um primeiro momento, mas no rebote tocou com classe por cima do goleiro. O zagueiro ainda tirou do gol, mas o relógio do árbitro confirmou que a bola entrou: 2 a 1 para o Flamengo.
Os últimos minutos foram de pressão mexicana. O Cruz Azul jogou bolas na área e infiltrou quando pôde, mas faltou paciência no toque final. O Flamengo não tirou o pé, e nos contra-ataques assustou o adversário. BH pressionou a saída de bola e quase marcou o terceiro gol Rubro-negro. Para impedir os ataques do Cruz Azul, o Flamengo fez faltas no meio-campo, mas sem sustos ao gol de Rossi.
Ficha técnica:
Flamengo: Rossi; G. Varela; L. Ortiz; Léo Pereira; Alex Sandro; Erick Pulgar (Saul); Jorginho (De la Cruz); Arrascaeta (Luiz Araújo); Carrascal (Éverton Cebolinha); Samuel Lino (Plata); Bruno Henrique. Técnico: Filipe Luís
Cruz Azul: Gudiño; Piovi ; Lira; Ditta; Rotondi (Bogusz); Rivero (Campos); Márquez (Faravelli); Sanchez (Sepulveda); Rodríguez; Fernández; Paradela. Técnico: Nicolás Larcamón
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