Segundo a denúncia, os acusados realizavam compras de baixo valor em estabelecimentos comerciais, utilizando cédulas falsificadas para receber troco em dinheiro verdadeiro. As notas apreendidas foram submetidas a perícia, que confirmou a falsidade e a alta qualidade do material, capazes de enganar o cidadão comum.
As investigações apontam que o grupo planejava as ações com antecedência, discutindo rotas, cidades e comércios mais propensos à prática criminosa. Eles se comunicavam por meio de mensagens e áudios trocados em aplicativos, inclusive em um grupo de WhatsApp criado poucos dias antes do crime. Conversas interceptadas revelaram planos de deslocamento para outras cidades — como João Pessoa (PB), Caicó (RN) e Natal (RN) — com o objetivo de expandir a atuação do esquema.
Para dificultar a identificação por câmeras de segurança, os acusados utilizavam disfarces, como óculos, chapéus e camisas diferentes. Imagens obtidas em um shopping de Campina Grande, onde parte das notas foi introduzida, confirmaram a chegada conjunta dos denunciados em um veículo que teria sido usado em outras ações semelhantes. As investigações também identificaram movimentações financeiras suspeitas em uma casa lotérica e transferências via PIX entre os envolvidos.
O MPF requer o recebimento da denúncia e a condenação dos acusados pelos crimes de associação criminosa e introdução de moeda falsa, conforme os artigos 288 e 289, parágrafo 1º do Código Penal.























