A Justiça acatou o pedido de prisão temporária, solicitado pela autoridade policial, da mãe e padrasto de Maria Clara Aguirre Lisboa (foto em destaque), de 5 anos, que foi encontrada concretada e enterrada no quintal de uma casa em Itapetininga, no interior de São Paulo. Luiza Aguirre Barbosa da Silva, de 25 anos, e Rodrigo Ribeiro Machado, 23, foram presos na terça-feira (14/10) por suspeita de terem matado a menina.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), diligências seguem em andamento para o total esclarecimento do envolvimento do casal na morte. Exames foram requisitados ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML).
O corpo de Maria Clara foi localizado em uma cova rasa, em estado avançado de decomposição e com sinais de agressão, na residência do casal. A criança havia sido dada como desaparecida no início do mês.
Conforme informações repassadas pelo delegado Franco Augusto, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) do município, responsável pelo caso, as investigações eram tratadas inicialmente como um caso de desaparecimento. Segundo ele, o apoio do Conselho Tutelar – que registrou o sumiço dela – foi essencial na resolução do caso.
Luiza Aguirre Barbosa da Silva e Rodrigo Ribeiro Machado confessaram o crime. Segundo Augusto, a partir de determinado momento dos interrogatórios, a genitora decidiu colaborar dizendo que a criança realmente estava morta e não desaparecida.
“Sabendo que a mulher havia confessado, o padrasto nos levou até ao local onde ele teria enterrado e concretado a criança, então, para nós, está clara a autoria, tanto do crime de homicídio qualificado como do crime de ocultação”, disse Franco.
A autoridade policial aguarda os resultados dos exames periciais, mas acredita que a menina tenha morrido em decorrência de traumatismo.
Metrópoles