A mulher suspeita de esfaquear e causar a morte do marido personal trainer e fisiculturista Valter Aita, de 41 anos, teve alta hospitalar e foi presa, temporariamente, nessa quarta-feira (10/9). Ela deve ficar no complexo prisional por 30 dias.
Já na tarde desta quarta-feira (10), após alta hospitalar, ela passou por audiência de custódia no fórum de Chapecó. Na conversa com promotor de justiça, advogado e juíza, foram verificadas as condições de saúde dela e também se os direitos dela foram preservados durante o procedimento de prisão. Ela foi encaminhada ao presídio feminino de Chapecó.
Desde a manhã de domingo, a suspeita estava internada no hospital com machucados no braço esquerdo, dedos e cabeça.
Entenda o caso
Valter, conhecido como “Valtinho”, foi encontrado morto na manhã de domingo (7) nas escadas do prédio onde morava, no Centro de Chapecó. O homem apresentava múltiplos ferimentos de faca no abdômen, costas, rosto e pescoço. Testemunhas relataram ter ouvido uma briga momentos antes do crime.
Uma vizinha disse que viu o atleta tentar sair do prédio gravemente ferido, mas ele caiu próximo ao acesso principal após perder muito sangue.
A mulher apontada como suspeita também foi encontrada ferida no local e levada ao hospital. Durante a ocorrência, a polícia identificou que ela tem um mandado de prisão em aberto no Rio Grande do Sul, onde foi condenada a 15 anos de prisão por latrocínio.
Trajetória no esporte
Natural de Santa Maria (RS), Valter acumulava mais de 20 anos de carreira no fisiculturismo, com participações em competições e conquistas em pódios. Atuava como personal trainer em Chapecó e era conhecido pela disciplina com treinos e alimentação.
Nas redes sociais, costumava compartilhar a rotina de atleta e dizia seguir há mais de duas décadas um estilo de vida regrado, que considerava “uma verdadeira religião”.
Familiares, amigos e colegas de academia lamentaram a morte e lembraram dele como um homem íntegro, guerreiro e dedicado.
Metrópoles