Um pergaminho médico milenar japonês afirma que você pode viver mais se fizer sexo com mais frequência, e terminar apenas algumas vezes (pelo menos para os homens). A Família Imperial do Japão preservou 30 volumes que compõem o Ishinhō — um dos textos japoneses mais antigos preservados — e um deles oferece uma abordagem diferente para prolongar a vida.
O pergaminho 28, especificamente, traz instruções que ainda causam espanto: mantenha sua força vital intacta, limite a frequência com que você termina e use o sexo para se manter vivo.
O foco está no jingqi, uma forma de energia vital que se acredita impulsionar todos os sistemas do corpo. O pergaminho alerta que gastá-la em excesso acelera o envelhecimento.
Sua prescrição é direta: os homens devem ejacular apenas duas ou três vezes a cada dez relações sexuais, deixando o restante dessa energia circular em vez de perdê-la.
Ao New York Post, Leslie Kenny, fundadora da Oxford Healthspan, disse que essa preposição pode estar certa. Ela aponta para estudos que sugerem que a intimidade sexual pode alongar os telômeros — as extremidades do DNA que se desgastam com a idade — quando os casais sincronizam a respiração, os batimentos cardíacos e o olhar. Esse nível de conexão, diz ela, pode explicar por que alguns casais relatam se sentir com mais energia depois.
Esse mesmo estado aumenta a ocitocina, o que reduz a inflamação e auxilia a função imunológica, logo, pode melhorar a qualidade de vida. A especialista destaca que a ejaculação — masculina — esgota a testosterona e drena compostos que o corpo se beneficia ao reter, incluindo espermidina, vitamina C, magnésio, glutationa e zinco.
A ideia do pergaminho não se trata de não fazer sexo, isso porque manter uma vida sexual ativa pode reduzir os níveis de estresse e desencadear mudanças químicas como endorfinas, dopamina, serotonina e ocitocina. Essas mudanças fisiológicas não apenas trazem uma sensação boa, como podem ajudar o corpo a se recuperar mais rapidamente.
Apesar disso, pesquisas sobre retenção de sêmen estão longe de ser consolidadas.
Metrópoles