Camila Queiroz, Di Ferrero e Silvia Braz estão entre os nomes que já encomendaram suas criações. Sua fama cresceu com ovos de Páscoa no estilo Fabergé, verdadeiras esculturas de chocolate, cujos preços chegaram a R$ 15 mil. Agora, ele aplicou essa mesma lógica ao morango do amor, criando uma nova febre: a caixa com oito unidades custa R$ 2.100 e tem fila de espera.
“Era muita gente me marcando, mandando mensagem, perguntando quando sairia o ‘meu’. Nunca vi nada igual”, contou Denilson à revista Forbes. Em menos de 24 horas após o lançamento, o ateliê recebeu mais de 400 mensagens. Hoje, ele afirma ter ultrapassado 3 mil solicitações. “A produção bate o limite diário todos os dias, e mesmo assim os pedidos continuam.”
Os morangos são revestidos com uma fina camada crocante de caramelo e decorados com joias feitas de açúcar isomalt, inspiradas nos famosos ovos dos czares russos. Os recheios também são sofisticados: brigadeiro belga, brigadeiro cremoso de leite ninho e brigadeiro de maracujá. Um verdadeiro desfile de sabores e de ostentação.
Entre os famosos que já provaram a novidade estão Lucas Rangel, Silvia Braz e o influenciador Marcos Souza, que acumula mais de 800 mil curtidas no TikTok só com conteúdos relacionados à sobremesa.
Segundo o ateliê, “cada unidade da linha premium é feita com ingredientes selecionados, acabamento artesanal e um brilho que impressiona”. Para quem prefere algo mais acessível, também há a versão “simples” do morango do amor: seis unidades por R$ 240.
Em média, um morango do amor custa entre R$ 15 e R$ 25. Mas o que faz alguém pagar R$ 2.100 por oito unidades de um doce tradicional? A resposta talvez esteja no cruzamento entre desejo, exclusividade e internet.
O lançamento da linha de Denilson coincidiu com uma explosão de popularidade do doce nas redes sociais. No TikTok e Instagram, vídeos sobre o morango viralizam com milhares de curtidas. E foi exatamente aí que a confeitaria ganhou ainda mais destaque.
O morango do amor virou trend, virou símbolo de desejo e virou meme. Para Denilson, tudo isso faz parte de uma lógica que vai além do sabor. “Hoje, mais do que ter um bom produto, é sobre saber narrar, emocionar, conectar. E eu entendi cedo esse papel. Me vejo bem posicionado nessa nova economia da criação”, disse ele à Forbes.
COM INFORMAÇÕES GLOBO