A estudante inglesa Javeria Wasim, de 19 anos, não imaginava que uma simples balinha a deixaria sem abrir a boca por semanas. A jovem mordeu, em outubro de 2024, um doce conhecido como “quebra-mandíbula”, uma bola sólida de açúcar, e acabou sofrendo o que o doce prometia: fraturou o maxilar em dois lugares.
O produto, que pode ter o tamanho de uma bola de sinuca e cores brilhantes, tem a recomendação de ser apenas lambido. Em vídeos para as redes sociais, Javeria explica que comprou o segundo maior tamanho do doce e decidiu, em uma brincadeira com a amiga, mordê-lo.
Ao tentar morder a pedra de açúcar, a jovem sentiu uma dor profunda e notou que um pedaço de seu dente da frente estava partido. A dor, porém, seguia intensa e apesar de ter tirado apenas uma pequena lasca do doce, ela sabia que havia algo de errado com sua boca.
Doce quebrou a mandíbula em dois lugares
Ela decidiu ir ao hospital e um raio-X confirmou que ela havia fraturado a mandíbula em dois lugares e ainda havia danificado três dentes, sendo que um foi quase totalmente perdido. “Foi vergonhoso porque a maioria das pessoas tem histórias realmente interessantes sobre como elas quebraram a mandíbula em acidentes ou brigas e eu só mordi um doce”, conta ela.
Os médicos colocaram a mandíbula dela no lugar e tiveram de imobilizá-la com uma série de fios que mantiveram a boca completamente fechada por seis semanas até que os ossos pudessem se recuperar. Javeria teve de se alimentar exclusivamente de shakes proteicos e sopas durante o período.
A restrição alimentar fez a jovem perder 3,1 kg. Ela ficou com o aparelho até a véspera de Natal e depois ainda teve de fazer sessões de fisioterapia e acompanhamento médico para saber se a calcificação da mandíbula tinha sido bem sucedida, o que por sorte aconteceu. Ela ainda usa aparelho e tem feito tratamentos dentários para recuperar os dentes quebrados.
Metrópoles
