A mulher presa por vender uma bebê, de 27 dias, a uma empresária em Goiânia (GO) alegou ter transtornos mentais e estar em “esgotamento físico”, antes de vender a filha. Ela e mais três pessoas foram presas nesse domingo (30/3).
Entenda o caso
- Uma mulher foi presa por vender a filha bebê. O caso foi descoberto nesse fim de semana e, segundo o delegado Humberto Teófilo, a mulher negociou a criança para pagar o aluguel da casa onde morava e um curso de culinária.
- De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), ela estava com suspeita de depressão pós-parto.
- O caso ocorreu em Goiânia, capital de Goiás. A mulher, natural do Maranhão, viajou até a cidade para dar à luz. Vinte e sete dias após o nascimento da filha, ela vendeu a bebê para uma empresária do Setor João Braz.
A mãe relatou, em vídeo, que, inicialmente, estava em uma piscina quando a filha foi levada. No entanto, depois, confessou o crime. “Voltei para a piscina para relaxar um pouco, porque meu esgotamento físico já estava no limite. E eu tenho autoconhecimento sobre os meus transtornos, entendeu?”, alegou, inicialmente.
Em seguida, confessou que negociou a criança. Veja:
A filha foi vendida com a promessa de que a mãe receberia uma quantia em dinheiro para cobrir o aluguel e o curso.
Tráfico
De acordo com o delegado, o companheiro da suspeita registrou a criança mesmo sem ser o pai e intermediou a venda da bebê para a empresária. No total, quatro pessoas foram presas por envolvimento no caso.
Em depoimento, a mãe da criança confirmou que negociou a filha sob a promessa de receber uma quantia em dinheiro.
O recém-nascido acabou resgatado pela polícia e entregue ao Conselho Tutelar, que conseguiu um abrigo provisório para a criança.
Os detidos foram levados à Central de Flagrantes de Goiânia. Eles devem responder por tráfico de pessoas. O crime está sob investigação.
Metrópoles
