A política, muitas vezes, nos coloca diante de situações que desafiam qualquer lógica. Algumas decisões simplesmente não fazem sentido, e por mais que tentemos chegar a uma conclusão racional, acabamos ficando sem respostas.
Um exemplo recente disso é a troca na liderança do PL na Paraíba. Como compreender a escolha entre um grupo que não conseguiu sucesso na última disputa eleitoral e um deputado federal que, comprovadamente, tem trabalho realizado em praticamente todas as cidades do estado, com obras viabilizadas por suas emendas?
Não venham com o argumento de “fidelidade”, porque sabemos que o deputado destituído sempre demonstrou apoio – e até certa subserviência – ao bolsonarismo. Chegou ao ponto de, em um evento local de apresentação dos pré-candidatos às eleições municipais, pedir aplausos para Bolsonaro. Ou seja, alinhamento político não parecia ser um problema.
Então, como explicar essa troca? Como entender por que um nome consolidado, testado e aprovado foi preterido em favor de figuras sem relevância na política estadual? Alguém consegue justificar essa escolha? Porque, por mais que se tente, a conta simplesmente não fecha.
PARAÍBA DA GENTE