O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), afirmou, na noite desta segunda-feira (16) em entrevista, que as lideranças precisarão “diminuir suas vaidades” e “ceder espaços” para que a base governista possa construir uma chapa sólida para 2026. Esse é o cenário que o governador aponta para construir consenso na base e disputar o Senador.
“Sempre acredito que política se faz com diálogo, com cada um cedendo um pouco. Entendo, que não é a vontade individual e sim a vontade coletiva que tem que prevalecer. Nós vamos conseguir sim fazer isso, não tenho dúvida. Esse é um pensamento de todo um grupo político que dá sustentação a esse projeto”, avaliou.
“Entendemos que cada um terá que ceder alguma coisa, terá que diminuir suas vaidades pessoais para que a gente possa construir essa unidade tão importante para 2026”, declarou o governador.
Para chegar a este consenso, João Azevêdo acredita que conseguirá unificar a base e “montar uma grande chapa em 2026”.
“Tenho conversado com os deputados, todo mundo entende que é assim mesmo que se faz política. Entender que é preciso colocar o projeto como um todo mais importante, porque é um projeto coletivo, do que os as vontades pessoais. As vontades pessoais nós vamos acomodando dentro daquilo que for possível, vamos ter uma grande chapa para 2026”, avisou.
PSB na majoritária
Com o nome posto nas discussões para ser candidato ao Senado, Azevêdo acredita que dificilmente será possível haver espaços para um único partido, a exemplo do PSB, estar ocupando duas vagas na chapa majoritária.
“Temos uma chapa onde teremos quatro posições. A partir do momento em que algum partido — seja o PSB ou outro da base — tente ocupar dois desses espaços, você já fica completamente desequilibrado o processo de igualdade que queremos”, afirmou o governador, destacando a necessidade de diálogo e concessões.
Relação com Lucas Ribeiro
Caso João se afaste do Governo para concorrer ao cargo de senador, a função de governador será assumida, entre abril e dezembro de 2026, pelo vice-governador Lucas Ribeiro (PP). Para Azevêdo, esse é um caminho natural.
“Lucas está se preparando cada vez para assumir essa condição. Caso eu saia, isso será natural e constitucional. As pessoas não podem imaginar outra coisa, quem assume é Lucas”, pontuou.
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