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Exército investiga militares fazendo churrasco em quartel com cerveja e música de funk no RJ

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    Um grupo enorme de militares do Exército Brasileiro aparece em um vídeo fazendo uma comemoração com churrasco, bebidas, ao som de um funk “proibidão”, dentro de um quartel na cidade do Rio de Janeiro.

    Nas imagens é possível perceber a animação dos militares, bandeiras com referências aos Fuzileiros e Paraquedistas que seriam do 26º Batalhão. Churrasco e bebidas são proibidos dentro dos batalhões.

    O funk “proibidão” é conhecido no Rio de Janeiro e no Brasil por conter palavras proibidas na letra como xingamentos, entre outras. A música que escutamos no vídeo, é a “Vem Com o Bonde”. Em um determinado trecho ela tem as seguintes palavras:

    Vem com o bonde da
    Vem com o bonde da
    Vem com o bonde da
    Vem com o bonde da

    Toma, toma, toma
    Toma, toma, toma
    Toma, toma, toma
    Toma, toma, toma

    Toma, P!&@##, Toma, P!&@##
    Toma, P!&@##, Toma, P!&@##

    O Exército não confirmou se eles foram detidos. Em nota, o Comando Militar do Leste (CML), informou que a conduta dos militares em questão está em desacordo com as normas preconizadas pela Instituição.

    Informou ainda que abriu um procedimento administrativo para apurar o fato ocorrido e tomar as providências disciplinares cabíveis.

    O que diz o Código Penal Miltar

    O Código Penal Militar, assim como os regulamentos disciplinares de cada força, estabelecem normas específicas para essa prática, visando garantir a disciplina, a segurança e o bom funcionamento das instituições militares.

    No artigo 322 fica estabelecido que “embriagar-se o militar, quando em serviço, ou apresentar-se embriagado para prestá-lo” é passível de pena de detenção, de seis meses a dois anos.

    Uma jurisprudência do Superior Tribunal Militar estabelece que considera-se que um militar está embriagado em serviço quando apresenta características marcantes, como fala lenta e desconexa, ou olhos ruborizados. A prova pericial não é obrigatória, podendo ser substituída por outros meios de prova, como por exemplo, a prova testemunhal.

    COM INFORMAÇÕES CLICKPB

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