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Ex-moradora de rua fica milionária vendendo produtos de cabelo

paraibadagente por paraibadagente
04/08/2024
in Destaques
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Ex-moradora de rua fica milionária vendendo produtos de cabelo
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No turbilhão das ruas do Pelourinho, em Salvador, onde o som dos tambores e a alegria do samba se misturam com o cheiro de dendê, nasceu uma história de resiliência e transformação protagonizada por Anna Telles.

A baiana de 34 anos, uma mulher negra outrora invisível para a sociedade, decidiu reescrever seu destino e se aventurar no empreendedorismo. Foi assim que ela superou a pobreza, se tornou milionária e construiu seu próprio império no ramo da beleza.

Ainda aos 12 anos, Anna começou sua jornada no mundo da estética ajudando uma vizinha a fazer tranças.

“Aprendi a fazer tranças com a vizinha porque minha mãe usava química no meu cabelo, e isso me causava muitos problemas. A partir daí, comecei a ajudar a vizinha como uma troca de favores: eu a ajudava e ela arrumava meu cabelo sem custos. Foi assim que comecei a desenvolver minhas habilidades”, conta ela.

Pouco tempo depois, essa habilidade se tornou sua principal fonte de renda. Mas a vida de Anna não foi fácil. Aos 15 anos ela foi obrigada a sair de casa após ser abusada sexualmente pelo padrasto. A mãe, quando soube, deu-lhe um tapa no rosto e ficou do lado do companheiro, relembra ela.

A única solução para a baiana foi abandonar a própria casa e as ruas do Pelourinho se tornaram seu “lar”.

Sobrevivência nas ruas

Anna já havia conquistado a habilidade de fazer tranças. Nas ruas, também aprendeu a vender. “Tudo que eu queria era não me envolver com drogas e prostituição”, relata a empresária.

Nas ruas, ela oferecia seu serviço de trancista. Fazia serviço a domicílio e, como o trabalho demorava, ela conseguia almoçar e às vezes até dormir na casa de clientes.

“Eu continuei fazendo tranças em troca de uma roupa, um trocado ou alguma coisa para minha sobrevivência”, conta.

Em meio ao caos, amor

Durante esse período morando na rua e fazendo “bico” de trancista, Anna conheceu seu verdadeiro amor, que, mais tarde, se tornaria um grande incentivador.

“Quando conheci meu esposo, ele me mostrou que as tranças que eu fazia eram um negócio. A partir daí, comecei a ensinar as meninas da minha comunidade, que, assim como eu, não tinham oportunidades. Comecei a divulgar no Facebook e várias pessoas de todo o Brasil começaram a aparecer”, relembra Anna.

Primeira queda

Com o alcance de seu empreendimento, um homem apareceu propondo criar uma empresa, da qual ele, Anna e o marido seriam sócios.

Sem conhecimentos na área técnica do empreendedorismo e possuindo apenas a educação básica, a baiana achou que abrir uma empresa com um homem que, apesar de desconhecido, parecia profissional, seria uma boa ideia.

“No início, fiz uma sociedade com um homem branco. Eu pensava: já que ele estudou, vai fazer meu negócio ser melhor. Fiz isso porque acreditei que o conhecimento dele era suficiente. Eu estudei até a 8ª série, então eu achava que o que eu fazia não era suficiente”.

No fim, o casal teve um prejuízo de mais de R$ 40 mil. Após o término da sociedade e um grande prejuízo financeiro, Anna e seu marido decidiram seguir sozinhos.

Ascenção

Com muita luta, o casal quitou as dívidas e decidiu investir, também, em produtos para cabelos crespos e cacheados.

“Eu via que no mercado não tinha produto para o meu tipo de cabelo. Eu tinha que fazer várias misturas caseiras para conseguir dar um resultado. Foi a partir daí que vi a necessidade das minhas clientes terem um produto para cuidar dos seus cabelos”, conta.

Com um empréstimo pessoal de 10 mil reais, Anna iniciou sua linha de produtos.

“Tive dificuldade financeira. Mesmo com o nome limpo, os bancos não me davam crédito. Para ter a minha linha de cabelos, eu e meu esposo tivemos que fazer um empréstimo pessoal. Vivi preconceito de diversas formas. Por mais que eu tivesse dinheiro para comprar, sempre tinha algo ‘invisível’ que me impedia de fazer as coisas”, diz Anna sobre o racismo que sofreu durante o processo.

A internet foi o meio escolhido para divulgar seus produtos e alcançar novos consumidores. O negócio cresceu rapidamente, e logo Anna conseguiu abrir sua primeira loja física.

Oportunidade na pandemia

Durante a pandemia, ela tomou uma decisão estratégica que se mostrou crucial: migrar da loja física para o comércio on-line.

“Na época, o que fez muita diferença foi migrar a loja física para o on-line. Eu tinha uma loja no shopping, nos desfizemos dela e transformamos no e-commerce. Deixamos de vender somente para nossa cidade e passamos a vender para todo o Brasil.”

Essa mudança, juntamente com o uso do marketing de influência e a venda em atacado, impulsionou o crescimento da marca. Em 2022, Anna faturou R$ 3,5 milhões. No ano seguinte, o faturamento foi de R$ 4.827.183,81 e, até a metade de 2024, a empresa já havia arrecadado R$ 2.538.842,06.

Planos futuros

Ambiciosa, Anna pretende expandir ainda mais sua marca.

“Penso na minha aposentadoria daqui a cinco anos. Para a minha empresa, temos uma meta de que nesse prazo, queremos alcançar 149 milhões de pessoas crespas e cacheadas no Brasil e no mundo”, diz Anna sobre o sonho de alcançar cada vez mais clientes.

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