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Filho se torna réu por matar o pai por causa de disputa de herança

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    Um homem acusado de matar o pai se tornou réu pelo crime, em Porangatu, no norte goiano. Lázaro Hipólito de Oliveira foi morto aos 81 anos por uma suposta briga familiar antiga por herança. Welington Hipólito de Oliveira é acusado de homicídio triplamente qualificado.

    O crime aconteceu no dia 7 de junho deste ano. Ao g1, o advogado Jean Rodrigo Nunes, que representa a defesa de Welington, disse que ele continua preso, mas que a defesa vai se pronunciar sobre as acusações e a denúncia do Ministério Público apenas em juízo.

    Relação conturbada

     

    O Ministério Público narrou que o réu tinha uma relação conturbada com o pai, uma vez que “teria o desejo de se apoderar dos bens” dele. Em especial, o órgão menciona uma fazenda que fica na zona rural de Porangatu.

    Briga por bens

     

    O crime aconteceu após uma discussão entre pai e filho. O MP explicou que, dias antes do crime, Lázaro, que morava no Piauí, viajou para Porangatu para visitar a ex-mulher, que estaria gravemente doente.

    Na manhã do dia do crime, Lázaro foi até o local onde a ex estava para visitá-la, mas não foi atendido e seguiu para a fazenda dele. Na sequência, o filho chegou ao local, o que fez com que a vítima retornasse à cidade.

    O MP ainda narra que, em Porangatu, o pai percebeu que o filho havia danificado seu carro. Em seguida, eles começaram a discutir e, em determinado momento, o réu passou a agredir o idoso com socos, atirando contra ele logo depois.

    Lázaro foi morto com um tiro no abdômen. De acordo com o laudo de exame cadavérico, o tiro acertou de raspão a mão da vítima, mas atingiu o abdômen e provocou uma hemorragia interna aguda que levou à morte. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

    “O próprio idoso, quando a polícia chegou, falou que foi o filho que atirou nele. Nossa equipe chegou rapidamente ao local e falou com ele”, explicou o delegado.

    Réu

     

    O MP detalhou ter acusado o réu pelo crime de homicídio com as seguintes qualificadoras:

    • motivo torpe (interesse patrimonial);
    • meio cruel (intenso sofrimento para alcançar o resultado morte);
    • emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima (desproporção física entre as partes).

     

     

     

     

    G1

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