No Result
View All Result
1 de agosto de 2025
Paraíba da Gente
  • Início
  • Notícias
  • Política
  • Policial
  • Polêmica
  • Web Rádio
  • Web TV
  • Sobre
  • Contato
  • Login
No Result
View All Result
  • Início
  • Notícias
  • Política
  • Policial
  • Polêmica
  • Web Rádio
  • Web TV
  • Sobre
  • Contato
No Result
View All Result
Paraíba da Gente
No Result
View All Result

Clínica forçava jovens a trabalhar em obra para ganhar doce e cigarro

paraibadagente por paraibadagente
11/07/2024
in Destaques
0
Clínica forçava jovens a trabalhar em obra para ganhar doce e cigarro
399
SHARES
2.3k
VIEWS
WhatsAppFacebook

A dona da clínica de reabilitação e um enfermeiro investigados pela torturada seguida de morte do dependente químico Jarmo Celestino de Santana, 55 anos, em Cotia, na Grande São Paulo, já foram denunciados por exercício ilegal da profissão e por colocar em risco a saúde e a vida de quatro adolescentes.

Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), em outra unidade ilegal administrada por ambos, jovens internados para tratar dependência química eram obrigados a trabalhar em uma obra em troca de doces e cigarros.

O monitor terapêutico Matheus de Camargo Pinto, 24 anos, confessou ter espancado Jarmo, em um áudio compartilhado por ele na internet, e foi preso em flagrante pelo crime. O paciente da clínica morreu segunda-feira (8/7) após dar entrada em um Pronto Socorro de Vargem Grande Paulista com hematomas por todo o corpo e na cabeça.

Ouça o áudio

 

Em 2019, Terezinha de Cássia de Souza Lopes da Conceição, 50 anos, e Cleber Fabiano da Silva, 48, administravam uma outra clínica de reabilitação clandestina em Cotia, mesma cidade em que Jarmo foi torturado, entre sexta-feira e o último domingo (7/7), segundo investigações da Polícia Civil.

Da mesma forma que na clínica Efatá, lacrada nesta semana, a Unidade Terapêutica Gênesis, administrada pela mulher e pelo enfermeiro, foi interditada há cerca de cinco anos.

Trabalho forçado por cigarro

Na unidade Gênesis, segundo denúncia do MPSP obtida, a proprietária e o enfermeiro “expunham a risco” de saúde e de vida quatro adolescentes, com idades entre 16 e 17 anos, que estavam internados na clínica ilegal.

No documento, o promotor Ricardo Navarro Soares Cabral afirma que Terezinha e Cleber forçavam os adolescentes a trabalhar como serventes de pedreiro, em uma obra em frente à clínica, em troca de doces e cigarros.

Além disso, Cleber e Terezinha, segundo a denúncia, “forçavam todos os pacientes a tomarem remédio para dormir, mesmo sem qualquer prescrição médica”.

A advogada Terezinha Cordeiro, que defende o casal, afirmou que, por ora, “não tem nada a declarar”.

Má alimentação

Além dos trabalhos forçados e da administração irregular de medicamentos, os denunciados “não tratavam bem às vítimas”, pontua o promotor.

“Elas [vítimas] recebiam alimentação à base de sopa, arroz, feijão, salsicha e ovo, e eram, constantemente, xingadas, tratadas com desprezo e ignorância, principalmente por Terezinha”.

A situação precária veio à tona após um dos adolescentes fugir da unidade, em 9 de setembro de 2019, e pedir ajuda ao Conselho Tutelar. A conselheira Andréia Simplício, de acordo com a Promotoria, foi até a clínica, onde “Cleber e Terezinha mentiram”.

Eles teriam afirmado que somente um adolescente era assistido na unidade. Porém, a conselheira encontrou os outros três jovens trabalhando, como serventes de pedreiro, na obra em frente à clínica.

O estabelecimento foi fiscalizado pela Vigilância Sanitária, que apurou “diversas irregularidades”, concluindo que o local era “insatisfatório e de risco” para os pacientes.

A clínica foi interditada mas, como mostrou o Metrópoles, Terezinha e Cleber administraram ao menos mais duas unidades depois, de forma irregular, entre elas a comunidade terapêutica na qual Jarmo morreu no inicio desta semana, após ser torturado por um monitor.

“Cobri no pau”

O monitor Matheus amarrou Jarmo em uma cadeira e decidiu gravar a cena. No vídeo, ele aparece, juntamente com outras pessoas, debochando do paciente. Todos usavam roupas de frio enquanto a vítima estava sem camisa, vestindo somente uma bermuda.

O monitor também gravou um áudio, falando sobre a violência. “Cobri [a vítima] no cacete, cobri…Chegou aqui na unidade, [veio] pagar de bravo, cobri no pau”, afirmou.

Após ser preso, Matheus afirmou ter usado de força contra Jarmo, alegando que fez isso para “conter” o interno. Segundo o indiciado, o homem estaria exaltado e violento com outros pacientes.

As investigações, agora, focam na identificação de mais pessoas que possam ter participação na tortura seguida de morte.

Previous Post

Pesquisa encontra álcool em pão de forma e quantidade poderia levar motorista a flagrante no bafômetro; veja lista

Next Post

Polícia encontra um hectare e meio de maconha em operação conjunta em Amparo

Next Post
Polícia encontra um hectare e meio de maconha em operação conjunta em Amparo

Polícia encontra um hectare e meio de maconha em operação conjunta em Amparo

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Paraíba da Gente

© 2025 Paraíba da gente - Monteiro - PB .

  • Início
  • Sobre
  • Contato

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • Início
  • Notícias
  • Política
  • Policial
  • Polêmica
  • Rádio
  • Contato
  • Sobre
  • Login

© 2025 Paraíba da gente - Monteiro - PB .