No interior do Mato Grosso, na cidade de Sorriso, uma criança de apenas três meses, chamada Moizes Amorin da Cruz, em uma luta contra sintomas de gripe, enfrentou um destino fatal. De acordo com relatos da mãe, a jornada começou com uma simples visita ao Posto de Saúde da Família (PSF). A instrução foi para que retornassem para casa para realizar inalações, sem indicações de preocupações maiores naquele momento.
Progressão dos Sintomas e Tratamento Insuficiente
Após o retorno para casa, não houve melhora no estado de saúde do bebê. A mãe, persistente, procurou novamente assistência médica. Desta vez, dirigiu-se à Unidade de Saúde da Família (USF), onde Moizes recebeu medicação. Novamente, os tratamentos aplicados foram insuficientes e a mãe foi aconselhada a continuar o tratamento em domicílio.
Busca de Internação e Falta de Recursos
Perante o agravamento contínuo da situação, a mãe buscou ajuda em uma unidade privada. Lá foi informada da necessidade de internação do bebê por uma semana devido a uma infecção na garganta. No entanto, a falta de recursos financeiros impediu que ela seguisse com a recomendação médica. Mesmo após obter uma carta de urgência de um médico, a tentativa de internação na UPA Central não teve sucesso.
A Chegada ao Hospital Regional e o Desfecho Fatal
Finalmente no Hospital Regional, o pequeno Moizes foi atendido, mas o seu estado já estava crítico. A criança sofreu duas paradas cardiorrespiratórias – a segunda fatal. A mãe, desolada, relata que, apesar dos esforços dos médicos para reanimá-lo, não foi possível salvar seu filho.
Reação das Autoridades e Investigação em Andamento
Em face ao trágico evento, a Prefeitura Municipal de Sorriso emitiu uma nota expressando condolências e informou que medidas estão sendo tomadas para apurar a qualidade do atendimento recebido por Moizes e sua família. A investigação focará em todos os pontos de contato da família com o sistema de saúde da cidade, desde a primeira visita ao PSF até o desfecho no hospital regional.
Este incidente levantou questões críticas sobre as políticas de saúde pública e o acesso a tratamentos adequados, especialmente em casos que necessitam de intervenção rápida e eficaz. A comunidade local e observadores externos aguardam os resultados da investigação, esperando que medidas sejam adotadas para prevenir futuras tragédias como esta.
