No Result
View All Result
5 de setembro de 2025
Paraíba da Gente
  • Início
  • Notícias
  • Política
  • Policial
  • Polêmica
  • Web Rádio
  • Web TV
  • Sobre
  • Contato
  • Login
No Result
View All Result
  • Início
  • Notícias
  • Política
  • Policial
  • Polêmica
  • Web Rádio
  • Web TV
  • Sobre
  • Contato
No Result
View All Result
Paraíba da Gente
No Result
View All Result

Política, eleições e as grandes oportunidades: Conheça fatos por trás da expressão ‘Até boi pode voar’

paraibadagente por paraibadagente
06/04/2024
in Destaques
0
Política, eleições e as grandes oportunidades: Conheça fatos por trás da expressão ‘Até boi pode voar’
399
SHARES
2.3k
VIEWS
WhatsAppFacebook

A política traz em sua essência um grande significado para nossa sociedade, mas também surpreende por seu dinamismo e oportunidades, principalmente em períodos eleitorais, por ser aquele momento de promessas, de renovação de promessa, de comprovação de injustiças, e para os mais “sortudos” a oportunidade de se dar bem com alguma “vantagem”.

Pois bem, a política é uma caixinha de surpresas, é cultural e rica em expressões que se tornaram extremamente populares para definir situações extremas. Quem nunca ouviu essa expressão: “Na política, até boi pode voar.” Esta expressão surgiu a partir de um acontecimento improvável, em Recife, no domínio holandês. O conde Maurício de Nassau anunciou o boi voador e o fez atravessar um rio de uma margem à outra. Só que o boi era empalhado. A expressão ganhou conotação política e perdura até hoje na Paraíba. Indica absurdos como a união de partidos radicais de esquerda com partidos conservadores de direita. Foi assim no Brasil do PT/PC do B com velhas raposas peemedebistas vindas da Arena. Foi assim na Paraíba quando o comunista Simão Almeida surpreendeu e se uniu ao braguismo nas eleições de 1996.

A expressão “na política até boi pode voar” ilustra bem os casos absurdos de união dos contrários na disputa pelo poder. São casos tão absurdos e inimagináveis (para a ocasião) quanto um boi voador. Esses casos não acontecem com frequência, mas se tornaram frequentes de meados dos anos 80 do século 20 para cá. As brigas e uniões entres adversários de direita não surpreendem. No passado, quando a direita se revezava no poder, dividida entre UDN (União Democrática Nacional) e PSD (Partido Social Democrata), era comum um se juntar ao outro para anular uma terceira via. Essa terceira via geralmente saia de um desses agrupamentos políticos. As lideranças brigavam e se recompunham.

No entanto, os partidos de esquerda, de 1945 a meados dos anos 1990, sempre mantiveram distância dos agrupamentos de direita. Aos poucos, o cenário mudava e a sociedade ficava surpresa toda vez que havia a união entre esquerda e direita, de inimigos a ferro e fogo.

União entre Sarney e Tancredo

Não entre esquerda e direita, mas a união dos contrários em 1986 surpreendeu a sociedade quando o presidente da Arena (partido de sustentação da ditadura por 21 anos), José Sarney (MA), juntou-se a Tancredo Neves (PMDB-MG), ferrenho opositor do governo e crítico radical da ditadura, para combater Paulo Maluf (PDS) – um dissidente da direita comandada partidariamente por Sarney- numa disputa pela Presidência da República no chamado Colégio Eleitoral.

A maioria dos brasileiros ficou estupefata com a união de Tancredo com Sarney. A cara do PMDB e a cara da Arena juntas no mesmo esquema. Vitoriosos na disputa contra Maluf, Tancredo morreu dias depois e Sarney levou a melhor por quatro anos e afundou o País  numa das piores crises da história, assumindo a presidência.

PC do B foi com o braguismo

Em 1989, a história seguiu o curso normal na polarização entre direita e esquerda. Fernando Collor de Melo (PRN) derrotou Luís Inácio Lula da Silva (PT). Em 1994, no mesmo contexto ideológico, o tucano Fernando Henrique Cardoso derrotou Lula, fato repetido em 1998.

Lula esqueceu o passado de luta contra a direita para se juntar a tudo o que ele e o PT chamavam de mal e mau, de exploradores dos trabalhadores. Foi eleito em 2002 e reeleito em 2006, consequência das alianças com as velhas raposas e capitalistas tão combatidos. Foi assim com Dilma Roussef em 2010 e 2014, agraciada e derrubada pelas mesmas raposas e capitalistas selvagens, na visão da esquerda.

Foi assim na Paraíba quando o comunista Simão Almeida juntou-se ao esquema, na época tachado de corrupto, de Lúcia Braga; quando o socialista Antônio Augusto Arroxelas aliou-se ao direitista (segundo esquerda) Tarcísio Burity; quando a petista Cozete Barbosa juntou-se ao grupo Cunha Lima.

O período pré-eleitoral de 1996 – para a campanha de prefeito – foi de indefinição até os minutos finais que antecederam às convenções para a homologação das chapas encabeçadas por Cícero Lucena (PMDB) e Lúcia Braga (PDT). Pelo esquema peemedebista, nenhuma novidade.

Repúdio levou à vitória de Cícero

Da mesma que os habitantes de Recife do século 16 ficaram boquiabertos com o boi voador do conde Maurício de Nassau, os pessoenses do final do século 20 demoraram um pouco a acreditar que um comunista, radical de esquerda, filiado a um partido marxista-stalinista, que pregou a luta armada, pudesse aliar-se a um grupo político considerado de ultra-direita, sinônimo de corrupção: o braguismo. Houve repúdio do eleitorado.

O braguismo era formado pelo casal Wilson e Lúcia Braga. O partido de Simão, o PC do B, o indicou para vice de Lúcia na campanha de 1996. Vinda da Arena (partido que deu sustentação ao regime militar e a todas as atrocidades condenadas pelo PC do B), Lúcia Braga estava filiada ao PDT naquela disputa.

Ela já tinha passado pelo PDS e pelo PFL, partidos que sucederam à Arena. Estava tentando livrar-se da pecha de direitista, da conivência que as elevadas taxas de violência no governo do marido, entre 1983 e 1986, do envolvimento no assassinato do empresário Paulo Brandão. Para isso, procurou se aproximar da esquerda e tentou ganhar a confiança da sociedade compondo com o PC do B. O eleitorado de João Pessoa não perdoou. Elegeu Cícero Lucena e Reginaldo Tavares.

PARAÍBA DA GENTE COM PORTAL CORREIO 

Previous Post

Na Paraíba: ‘A gente vai dar uma resposta’, afirma secretário após morte de sargento da PM

Next Post

SÃO JOÃO 2024: quais serão as atrações que irão abrilhantar os festejos juninos de Monteiro?

Next Post
SÃO JOÃO 2024: quais serão as atrações que irão abrilhantar os festejos juninos de Monteiro?

SÃO JOÃO 2024: quais serão as atrações que irão abrilhantar os festejos juninos de Monteiro?

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Paraíba da Gente

© 2025 Paraíba da gente - Monteiro - PB .

  • Início
  • Sobre
  • Contato

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • Início
  • Notícias
  • Política
  • Policial
  • Polêmica
  • Rádio
  • Contato
  • Sobre
  • Login

© 2025 Paraíba da gente - Monteiro - PB .