A forte relação familiar entre o fugitivo da Penitenciária Federal de Mossoró Rogério Mendonça da Silva com a avó Tereza Padilha Silva, 86 anos, ajudou investigadores a identificar o perímetro onde os criminosos poderiam estar.
Segundo informações obtidas pela coluna, Rogério usava diversos celulares para entrar em contato com parentes e saber sobre o estado de saúde da idosa.
Ele passou a ser criado pela avó a partir dos 6 anos de idade – ela mora na região de Ramal de Cassarian, no Acre. Rogério ficou aos cuidados de Tereza porque a mãe dele, que reside no Rio de Janeiro, precisou cuidar de um outro filho, com deficiência.
Quando soube que o neto havia escapado do complexo de segurança máxima, em 14 de fevereiro, Tereza Silva gravou diversos apelos às autoridades para que seu neto fosse localizado com vida e também pediu que Rogério se entregasse. À época, alegou que ele não havia lhe procurado e que a falta de notícias era um “tormento”.
Prisão
A localização dos dois fugitivos ocorreu na cidade de Marabá, no interior do Pará, após investigação da PF no âmbito da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco). A ação foi realizada na BR-222, com o apoio da PRF.
A partir das ações de inteligência como estratégia de recaptura, as diligências da PF indicaram que a dupla havia conseguido chegar até a Região Metropolitana de Belém (PA) e tinha planos de deixar o país.
Na quinta (4/4), a PF verificou que um comboio com três veículos iniciou deslocamento pela estrada que vai de Belém a Marabá, levando os foragidos. Diante dos fatos, os policiais federais abordaram os carros utilizados pelos indivíduos na ponte sobre o Rio Tocantins.
PARAÍBA DA GENTE
Com Metrópoles
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