O município de Araçuaí (MG), distante 678 km de Belo Horizonte, no Vale do Jequitinhonha, foi considerado o mais quente no histórico de medições do país, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A cidade com 34.297 habitantes alcançou, no domingo (19), a temperatura de 44,8°C 🌡️.
☀️ O recorde anterior tinha sido registrado no dia 21 de novembro de 2005, em Bom Jesus (PI), distante 632 km ao Sul de Teresina, quando a máxima foi de 44,7°C.
Um aquecimento pré-frontal intensificou o calor no Nordeste de Minas Gerais (entenda abaixo quais foram os fatores que causaram o recorde de temperatura).
A oitava onda de calor que atuava pelo Brasil acabou no fim de semana. O fenômeno estava em atuação desde o dia 8 de novembro e causou altas temperaturas pelo interior do país.
“Os ventos mudaram de direção e transportam mais ar quente das áreas centrais do Brasil em direção ao litoral. E nesse processo, esses ventos mais quentes, esse ar mais quente, passou por essa região de Araçuaí favorecendo as temperaturas extremamente elevadas. Por isso que essa cidade acabou tendo a maior temperatura da história do Brasil”, completa.
Previsão do tempo
A previsão do tempo para esta semana aponta para um início de temperaturas mais baixas em relação ao calorão que atingiu o Brasil e com a presença de chuvas nos próximos dias. Nesta segunda-feira (20), espera-se que as chuvas caiam fortes em todo o Centro-Sul.
No meio da semana, porém, os termômetros já vão indicar nova subida pelas capitais em todo o país (confira abaixo lista com máximas e mínimas).
De acordo com o Climatempo, a maior parte de Minas Gerais, que teve um domingo (19) de muito calor como nos últimos dias, deverá se juntar aos demais estados do Sudeste e partes do Centro-Oeste sofrendo alguma queda de temperatura, temporais isolados e possíveis ventanias. A máxima deverá ficar abaixo dos 30°C no começo da semana.
No Sul do país, a previsão é de que o interior gaúcho e catarinense tenham a influência de uma massa de ar seco, e o tempo fique firme após dias de chuva, enchentes e muitos estragos.
No entanto, uma nova virada no tempo começará na terça-feira (21) com ventos saídos da Argentina levando nuvens carregadas ao Paraná, Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul – onde o alerta inspira mais cuidados. No Sul e no Oeste gaúchos, a chuva deverá ser constante.
Segundo o MetSul, as regiões serranas gaúcha e catarinense deverão ter acumulados de chuva de 100mm, e o Norte de Santa Catarina pode chegar a 150mm até a quinta-feira (23), quando o calor diminui e as temperaturas cairão novamente.
Já no Sudeste e em parte do Centro-Oeste, chuvas muito fortes em pontos isolados e ventanias serão a tônica dos primeiros dias da semana. A atmosfera superaquecida pode provocar chuva de granizo em algumas cidades, e os ventos podem chegar a 100 km/h na área que pega o Norte de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Sul de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. As temperaturas, no entanto, voltarão a subir no meio da semana após a queda entre a segunda e a terça-feira.
Partes do Norte e do Nordeste do país podem ter chuvas esporádicas provocadas pelo calor e umidade. A frente fria que está no centro do país, no entanto, não deverá ter força suficiente para diminuir o calor.
De acordo com o Inmet, as temperaturas continuarão quentes no começo da semana principalmente na região da Amazônia e no interior nordestino, e com tendência de estabilidade na maioria das cidades do litoral nordestino, com números pouco acima de 30°C nas máximas.
PARAÍBA DA GENTE COM G1























