Durante os meses de setembro e outubro, o Ibama intensificou as ações de fiscalização ambiental e combate a incêndios florestais nos biomas Mata Atlântica e Caatinga, na Paraíba (PB).
Nesse período, três operações de fiscalização ambiental foram realizadas, resultando no total de 33 autos de infração lavrados. As ocorrências se relacionam a atividades ilegais, como o desmatamento não autorizado e o comércio e uso irregulares de agrotóxicos, principalmente nas Terras Indígenas do Povo Potiguara e nas cidades do entorno da TI.
O valor das multas totalizou R$ 1 milhão. Também foram embargadas 92,61 hectares de áreas desmatadas ilegalmente. Uma das operações teve foco no comércio, uso e descarte irregular de agrotóxicos destinados à lavoura canavieira, tendo como resultado a suspensão das atividades de quatro empresas flagradas praticando essa infração.
De acordo com a Lei dos Agrotóxicos (Lei 7.802/89), a utilização inadequada de defensivos agrícolas configura crime ambiental.
No mês de outubro, o Ibama, por meio do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), participou de força-tarefa junto ao Corpo de Bombeiros e à Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas/PB) no combate e na extinção de focos de incêndios na Serra de Santa Catarina, Alto Sertão da Paraíba. Os incêndios foram controlados, preservando assim a biodiversidade de fauna e flora existente nesta localidade.
De acordo com o superintendente substituto do Ibama na Paraíba, Geandro Guerreiro Pantoja, as operações do Instituto destacam o compromisso unificado das autoridades para proteger os biomas da Paraíba.
“São ecossistemas ricos em biodiversidade, mas vêm sofrendo graves danos e ameaças por atividades ilegais que impactam negativamente em sua integridade. E para garantir essa proteção, somos incansáveis no monitoramento, prevenção e na execução da fiscalização, a fim de punir as práticas ilícitas e induzir mudança de comportamento da sociedade em busca de atividades sustentáveis de produção rural”, destacou Geandro Pantoja.
As ações foram executadas em conjunto com a Semas/PB, o Corpo de Bombeiros da Paraíba (CBPB), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Batalhão de Polícia Ambiental e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
