O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), afirmou nesta segunda-feira (02), durante entrevista coletiva, que as demissões dos servidores se deram para ajustar os cofres públicos da Rainha da Borborema, salientando, também, que muitos estavam em suas respectivas funções no modo “corpo mole”.
“A gente sabe que em qualquer espaço seja público ou seja privado, se tem duas pessoas, geralmente tem uma que trabalha com dedicação e a outra que faz corpo mole, uma que trabalha com muito afinco e a outra que é mais acomodada. E é exatamente nesse momento que se a gente tiver tomado a decisão, nós vamos tomar a decisão pra garantir o emprego de quem trabalha. Para garantir um emprego que tem é efetivamente servidor”, justificou o gestor.
Cunha Lima buscou, em sua fala, informar que sua decisão não teve aspecto político ou de uma eventual perseguição, como foi comentado pela oposição. Disse o prefeito que a ação foi administrativa.
No entanto, é público que sua relação política com o seu antecessor, o hoje deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) está afetada. A oposição aponta que esse foi o fator que culminou da exoneração dos servidores ligados ao ex-chefe do Executivo campinense.
Alerta do Tribunal de Contas
Na prefeitura, apenas vinculados por contratos de excepcional interesse público, são mais de 9 mil. Além de 400 cargos em comissão.
O município foi alertado pelo Tribunal de Contas do Estado sobre o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Conforme o documento, o município alcançou 59,21% com gastos em pessoal, enquanto o índice máximo é de 54%.
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