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Quem é o primeiro vereador que pode ser cassado por racismo no país

paraibadagente por paraibadagente
19/09/2023
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Quem é o primeiro vereador que pode ser cassado por racismo no país
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São Paulo — Conhecido pela voz estridente e pelo forte sotaque da Mooca, bairro tradicional da zona leste de São Paulo, Camilo Cristófaro (Avante) pode se tornar nesta terça-feira (19/9) o primeiro vereador do Brasil a ser cassado por causa de racismo.

Camilo já foi acusado de usar laranjas como doadores de campanha, chamar uma colega vereadora de “vagabunda” e de enviar uma sacola de dinheiro para um secretário de Transportes. Em todos esses casos, ele conseguiu escapar de punição.

Desta vez, contudo, a situação do parlamentar paulistano é bem delicada. Camilo será julgado pelos pares na Câmara Municipal nesta terça por ter dito, durante uma sessão virtual em maio de 2021 que não limpar calçada era “coisa de preto”.

Para ser cassado por quebra de decoro parlamentar, 37 dos 55 vereadores precisam votar “sim” pela cassação. Porém, segundo integrantes da Câmara, Camilo tem um histórico de décadas de atuação nas sombras da política municipal e é considerado um “arquivo vivo”, que poderia retaliar antigos aliados caso seja derrotado, o que torna o resultado da votação incerto.

Dos bastidores à Câmara

Advogado de formação, Camilo tem 62 anos e uma base eleitoral no Ipiranga, bairro da zona sul de São Paulo. Segundo sua biografia oficial da Câmara, o vereador trabalha para a política desde o fim dos anos 1970, quando se aproximou do ex-presidente Jânio Quadros.

Entre 1986 e 1989, com Jânio prefeito da cidade, Camilo teve seu primeiro emprego público, na chefia de gabinete do mandatário. Nos anos seguintes, Camilo manteve-se próximo de políticos e obteve uma série de indicações para cargos públicos.

Em 2000, na gestão do ex-prefeito Celso Pitta, ele foi presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Entre 2002 e 2004, foi diretor da Empresa de Tecnologia, Informação e Comunicação do Município (Prodam) na gestão de Marta Suplicy, então no PT.

Em 2007, quando o deputado federal Antonio Carlos Rodrigues (PL) era presidente da Câmara Municipal, Camilo se mudou para o Legislativo e assumiu a chefia de gabinete da presidência da Casa. Ele seguiu no cargo com os dois presidentes seguintes: José Police Neto (PSD) e José Américo (PT), até deixar o posto em 2014.

Em 2016, Camilo deixou os bastidores e se aventurou pela primeira vez nas urnas. Com uma campanha eleitoral voltada a combater uma fictícia “indústria da multa” que existiria na cidade, ele recebeu 29.603 votos. Nas eleições passadas, em 2020, conseguiu a reeleição.

Camilo tem um patrimônio declarado à Justiça Eleitoral de R$ 1,2 milhão. Na Câmara, porém, alguns luxos extras são de conhecimento de todos. Seu “xodó”, segundo aliados, é a coleção de Fuscas que o vereador mantém — em 2016, ele declarou 26 automóveis do tipo ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Polêmicas em série

Com apenas três meses de mandato, em março de 2017, Camilo e a então vereadora Isa Pena (PSol) se encontraram no elevador privativo da Câmara após um discurso da vereadora que, segundo ela, Camilo não tinha gostado.

As imagens de uma série de agressões verbais dele contra ela circularam pelas redes sociais. Isa disse que, além de ser chamada de “vagabunda”, teria sido ameaçada de “levar uns tapas”. O caso, entretanto, foi arquivado pela Câmara.

Em novembro do mesmo ano, veio a segunda polêmica. O então secretário de Transportes da época, Sérgio Avelleda, chamou a polícia após receber um assessor que disse ter trazido “um presente” do vereador Camilo.

Quando o secretário abriu o pacote, viu maços de dinheiro que somaram R$ 3 mil. Avelleda chamou a polícia, mas o caso foi encerrado após o assessor dizer que “havia se confundido”.

Já em 2018, o TRE determinou a perda de mandato de Camilo após a descoberta que ele usou o CPF de uma pessoa que se declarava em situação de pobreza (e recebia auxílios federais) para justificar cerca de R$ 6,5 mil recebidos por sua campanha.

Em 7 de fevereiro do ano seguinte, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na época, suspendeu a decisão, após pedido da defesa do parlamentar.

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