As investigações que revelaram o plano de ataque ao senador Sérgio Moro (União Brasil) indicam que o PCC, facção que age inclusive dentro dos presídios e fora do país, planejava sequestrar até abril deste ano, não apenas o parlamentar, mas também a mulher e os filhos do casal.
A intenção dos criminosos também era promover – no mesmo dia, se possível simultaneamente – atentados contra a vida de alvos em outras partes do Brasil, como agentes penitenciários federais e estaduais. A lista incluía um coronel da PM de Campo Grande (ex-SSP) e o promotor paulista Lincoln Gakyia.
Segundo os investigadores, os atentados e o sequestro da família do senador Sergio Moro teriam um de dois objetivos: preferencialmente forçar remoção de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe do PCC, do presídio federal de Brasília, devolvendo-o para o sistema prisional estadual de São Paulo. Também tinha como objetivo afrouxar as regras de isolamento de Marcola na penitenciária federal de segurança máxima, permitindo visitas íntimas.